Metrópoles
A média móvel de óbitos por Covid-19 no Brasil subiu pelo sétimo dia consecutivo, chegando a 1.102,4 neste domingo (14/2). Esse é o pico de mortes registrado em toda a pandemia. O indicador, em comparação com o verificado hĂĄ 14 dias, sofreu alta de 3,2%, o que indica certa estabilidade.
Até então, o recorde havia sido registrado em 25 de julho do ano passado, quando a média móvel de óbitos atingiu a marca de 1.096,7.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavĂrus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrĂĄs.
Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. JĂĄ percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendĂȘncia de crescimento ou de queda.
Em nĂșmeros absolutos, o paĂs registrou 719 óbitos em decorrĂȘncia da Covid-19 e 24.759 novas infecções de coronavĂrus nas Ășltimas 24 horas, segundo o mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de SecretĂĄrios de SaĂșde (Conass). No total, o Brasil jĂĄ perdeu 239.245 vidas para a doença e computou 9.834.513 casos de contaminação.
Os cĂĄlculos são feitos pelo (M)Dados, nĂșcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, e se baseiam nos relatórios repassados pelo Ministério da SaĂșde. Essas informações também alimentam o painel interativo com notĂcias sobre a pandemia desde o primeiro caso da doença registrado no paĂs.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos estĂĄ longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diĂĄrias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos nĂșmeros.
Metrópoles
Fonte: Blog do BG