Ministério da Saúde negocia 63 milhões de doses de vacina da Moderna

Por Rogério Magno em 04/03/2021 às 20:48:57

Foto: EDUARDO MUNOZ/REUTERS

O Ministério da Saúde estima fechar um contrato com a Moderna para receber 13 milhões de doses da vacina do laboratório contra a covid-19 até dezembro, com o primeiro 1 milhão de doses entregue até julho, segundo documento com o cronograma de entregas previsto pela pasta obtido pela Reuters.

O cronograma também prevê mais 50 milhões de doses do imunizante do laboratório norte-americano até 31 de janeiro de 2022, totalizando 63 milhões de doses da farmacêutica.

O documento estima ainda a chegada até o final de maio das primeiras 2 milhões de doses da vacina contra covid-19 da Pfizer, cujo contrato com o governo federal por um total de 100 milhões de doses está na fase final de negociação.

Ao todo, em contratos já firmados, contratações futuras e tratativas, a pasta prevê receber até o final do ano 575,9 milhões de doses de vacinas dos mais diversos laboratórios. Desse total, 161 milhões de doses são de laboratórios com quem o ministério ainda está em tratativas.

O cronograma do ministério foi entregue na tarde desta quinta-feira (4) pelo secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, a senadores que participam de uma sessão para discutir as ações da pasta no enfrentamento à pandemia de coronavírus.

O Brasil distribuiu até o momento cerca de 19 milhões de doses de vacinas aos Estados, sendo a maior parte a CoronaVac, da Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, que inicialmente era rejeitada pelo Ministério da Saúde. Só para vacinar os primeiros grupos prioritários -trabalhadores de saúde, idosos, indígenas e pessoas com morbidades – são necessárias 104,2 milhões de doses de vacina.

Procurado, o Ministério da Saúde não comentou de imediato as informações divulgadas.

Os valores dos acordos em negociação não foram divulgados, mas o governo federal destinou R$ 20 bilhões para a vacinação contra a covid-19 por meio de uma medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro no ano passado.

R7

Fonte: Blog do BG

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