Ex-gerente do Banco do Brasil e dois doleiros viram réus na Lava Jato por organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro

José Eiras, Raul Henrique Srour e Carlos Mallorquin Junior foram denunciados por um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou ilegalmente mais de R$ 9 milhões, [...]

Por Rogerio Magno em 10/06/2020 às 22:10:17
José Eiras, Raul Henrique Srour e Carlos Mallorquin Junior foram denunciados por um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou ilegalmente mais de R$ 9 milhões, segundo o MPF. Sede do Banco do Brasil, em Brasília

Adriano Machado/Reuters

O ex-gerente do Banco do Brasil José Aparecido Augusto Eiras e os doleiros Raul Henrique Srour e Carlos Arturo Mallorquin Junior se tornaram réus em um processo da operação Lava Jato que apura um esquema suspeito de movimentar ilegalmente mais de R$ 9 milhões.

Eiras, Mallorquin Junior e Srour foram denunciados em abril. Eles são acusados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção e gestão fraudulenta de instituição.

A aceitação da denúncia foi divulgada pelo Ministério Público Federal (MPF), nesta quarta-feira (10). A Justiça tornou o ex-gerente e os doleiros réus no dia 19 de maio.

De acordo com o MPF, os crimes foram cometidos entre 2011 e 2014. Os atos apontados na denúncia são referentes à 66ª fase da Operação Lava Jato, que investigou operações realizadas por funcionários e ex-funcionários do Banco do Brasil para burlar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Com a fraude, conforme a denúncia, o grupo garantia o fornecimento de dinheiro em espécie a doleiros.

Lavagem de dinheiro

Os procuradores afirmam que Eiras, então gerente do Banco do Brasil, aproveitou do cargo para permitir que contas bancárias registradas em nome de empresas de fachada controladas pelos dois doleiros recebessem movimentação ilegal sem que o Coaf fosse notificado.

Para isso, conforme o MPF, o ex-gerente recebeu, pelo menos R$ 551,3 mil dos doleiros. Os pagamentos foram registrados por transferências bancárias e anotações dos operadores financeiros identificadas durante as investigações.

O G1 tenta localizar as defesas dos citados e tenta contato com o Banco do Brasil.

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Fonte: G1

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