Uma estação da Bramon operada por Gabriel Zaparolli de sua casa no centro de Torres, no RS, também registrou os meteoros, que tinham brilho elevado.
O primeiro tinha magnitude -3.6 e caiu às 23h52 (hora local) da quarta-feira. Ele começou a queimar na atmosfera a 96 km de altitude, se desintegrando totalmente a 54 km de altitude próximo de Candiota, no RS.
Já o segundo, com magnitude -4.6, foi visto sete minutos depois, às 00h01 (hora local) da quinta-feira, entrando na amosfera a 104 km de altitude e se desintegrando totalmente a uma altitude de 78 km, nas proximidades de Taquari, no RS.
Na escala de magnitude, quanto menor o número maior o brilho de um objeto. A Lua cheia, por exemplo, tem magnitude média de -12.74. Veja os meteoros no vídeo abaixo.
Gabriel é um dos operadores mais antigos da Bramon, se juntando à rede em 2016, aos 15 anos de idade. Hoje, aos 20 anos, opera duas estações em sua casa (GZT1/RS e GZT2/RS) e espera receber nos próximos meses mais duas estações, “para um mapeamento completo de toda área continental”.
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Meteoros, bólidos ou meteorito?
Sempre que ocorrem eventos como esse, surgem dúvidas a respeito dos termos meteoros, bólidos e meteoritos. Parecem até sinônimos, mas há uma diferença sensível no significado dessas palavras.
- Meteoro: é o evento luminoso gerado pela passagem de um fragmento de rocha espacial em alta velocidade pela atmosfera. O calor gerado pelo meteoro consome a imensa maioria dos fragmentos de rocha que atingem nossa atmosfera. Popularmente, um meteoro é chamado de estrela-cadente.
- Bólido: é um meteoro mais brilhante que o planeta Vênus (Estrela d"alva) e que geralmente termina com uma explosão. Para gerar essa luminosidade, o fragmento de rocha precisa ser um pouco maior. Quando o bólido apresenta um brilho mais intenso que uma Lua Cheia, chamamos de “super bólido”.
- Meteorito: é o fragmento de rocha espacial que resistiu à passagem atmosférica e atingiu a superfície da Terra. Geralmente os meteoritos são produzidos em eventos que geram grandes bólidos, mas nem todos os bólidos geram meteoritos.
Fonte: Clima ao Vivo / Gabriel Zaparolli
Olhar Digital