Foto de 12 de abril de 2021 mostra os anéis olímpicos flutuando nas águas de Tóquio
Eugene Hoshiko/AP
Os laboratórios Pfizer e BioNTech anunciaram nesta quinta-feira (6) que chegaram um acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para fornecer vacinas contra a Covid-19 aos atletas e membros das delegações dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
As empresas anunciaram que as primeiras entregas de vacinas começarão no fim de maio, para que as delegações recebam a segunda dose antes de desembarcar em Tóquio.
O COI não tornou a vacinação contra a Covid-19 obrigatória, mas a recomenda a todos os participantes dos Jogos Olímpicos.
Vacina da Pfizer
A vacina contra a Covid-19 desenvolvida e produzida pela Pfizer e pela BioNTech tem mais de 90% de eficácia e precisam ser armazenadas a temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias.
Nas salas de vacinação, as doses podem ser mantidas a uma temperatura entre 2°C e 8°C, mas precisam ser aplicadas em até cinco dias.
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Olimpíada adiada
O presidente do COI, Thomas Bach, afirma que a distribuição de vacinas é "outro instrumento na caixa de ferramentas de medidas que ajudarão a tornar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio-2020 um evento seguro para todos os participantes".
A Olimpíada foi adiada em um ano devido à pandemia e deve receber quase 11 mil atletas de todo o mundo. Um número considerável deles já recebeu ao menos uma dose de uma das vacinas contra a Covid-19.
A nota dos dois laboratórios também menciona as "delegações", o que sugere um grupo importante de pessoas além dos atletas que inclui técnicos, funcionários de logística e auxiliares.
O COI prometeu que os Jogos de Tóquio serão um evento "seguro", mesmo sem uma vacinação generalizada.
Mas o acordo anunciado representa um reforço fundamental para os Jogos, pois a região de Tóquio e outros departamentos japoneses se encontram em estado de emergência diante do aumento de casos de Covid-19.