Ministro Queiroga jogou mais uma ducha de água fria na CPI da Covid-19

Por Rogerio Magno em 06/05/2021 às 19:24:20

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga abriu o terceiro dia de depoimentos da CPI da Covid-19. Entre os principais pontos expostos pelo chefe da pasta nesta quinta-feira, 6, Queiroga alegou não ter sido orientado, em nenhum momento, sobre o uso da hidroxicloroquina pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Além disso o ministro disse que repassa informações e relatórios técnicos ao governo federal diariamente e desconhece o indício de guerra química vindo da China. Quanto a campanha de contenção da pandemia, o ministro defendeu o uso de máscaras e afirmou que a vacina é a única saída. O depoimento do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, que estava marcado para hoje, foi reagendado para a próxima terça-feira, 11.

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quinta, o comentarista Rodrigo Constantino disse que o colegiado está tentando extrair “manchetes contra o governo” e que o depoimento de Queiroga jogou uma ducha de água fria nas investigações feitas pela CPI. “Mais uma ducha de água fria nos que montaram o circo dessa CPI, que estão, inclusive, desesperados só de pensar que possa começar a falar de alguma coisa ligada aos recursos federais que foram para os Estados e municípios. Para começo de conversa, convocar um ministro que está há pouco mais de um mês na cadeira já mostra que o intuito é tentar extrair qualquer coisa que sirva de manchete contra o governo. Mas, como o próprio doutor Queiroga respondeu, o presidente deu total autonomia para ele, não houve pressão sobre cloroquina”, afirmou Constantino.

Em seguida, o comentarista falou sobre a utilização da hidroxicloroquina no tratamento contra a Covid-19, dizendo que o remédio está sendo tratado “como o crack”. “É impressionante que uma pessoa que liga a televisão e cai direto nessa CPI vai jurar que a cloroquina é alguma coisa como o crack. Estão tratando dessa forma. Eu quero dar destaque para a manchete do Globo de hoje, o mesmo grupo que há alguns anos fazia uma reportagem longa mandando mulheres grávidas tomarem cloroquina para a zika porque não tinha perigo: "Conhecida como capitã cloroquina, assessora da Saúde confessa que organizou missão para difundir a droga no Amazonas". Parece coisa ligada ao Fernandinho Beira Mar, ao André do Rap que foi solto pelo STF. É uma coisa impressionante”, afirmou Constantino.

Confira a íntegra da edição do programa 3 em 1 desta quinta-feira, 6:

Fonte: Jovem Pan

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