União Europeia fecha acordo para compra de até 1,8 bilhão de doses adicionais da vacina da Pfizer

Por Rogerio Magno em 08/05/2021 às 08:59:50
Negociação vale para o período de 2021 a 2023 e garante 900 milhões de doses, além de prever outros 900 milhões adicionais. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em cúpula na cidade do Porto, em Portugal, neste sábado (8)

José Coelho/AFP

A União Europeia fechou acordo com os laboratórios Pfizer e BioNTech para a compra de até 1,8 bilhão de doses adicionais de sua vacina contra a Covid-19, anunciou neste sábado (8) a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

"Tenho o prazer de anunciar que a Comissão acaba de aprovar um contrato garantindo 900 milhões de doses (com opção de mais 900 milhões) com Pfizer/BioNTech para os anos 2021-2023", tuitou Von der Leyen, durante uma cúpula europeia em Portugal.

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Patentes

A União Europeia se diz pronta para discutir a proposta para suspender as patentes dos imunizantes contra Covid-19. O objetivo é acelerar a produção e a distribuição das vacinas, disse Von der Leyen na quinta-feira (6). O governo dos EUA anunciou nesta quarta-feira (5) que apoiará a iniciativa e participará das negociações na OMC (Organização Mundial do Comércio) sobre o assunto.

"A União Europeia está pronta para discutir todas as propostas contra a crise de maneira eficaz e pragmática e a maneira como a proposta americana permitiria atingir esse objetivo", reagiu a representante do bloco europeu. O presidente francês, Emmanuel Macron, também se disse favorável à medida.

O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, chamou de "histórico" o anúncio americano de apoio à suspensão das patentes das vacinas contra a Covid-19.

Ursula Von der Leyen lembrou que, por hora, a União Europeia era a maior exportadora de vacinas do mundo e pediu aos outros países produtores que acabassem com as restrições para enviar as doses para outros países, evitando atrapalhar "as cadeias de abastecimento".

A declaração é uma alusão ao Reino Unido, que não exportou nenhuma dose fabricada em seu território, e também aos Estados Unidos, que dispõe de uma lei que bloqueia a exportação dos imunizantes e restringe a dos insumos necessários para fabricá-las.

Fonte: G1

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