G1
Doença não teve nenhum óbito. Pasta também publicou taxa de incidência da doença no estado e números de chikungunya e da zika. Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunyaRaul Santana/Fiocruz/DivulgaçãoO Rio Grande do Norte registrou até o metade do mês de abril deste ano 174 casos confirmados de dengue em 2021. A doença teve, ao todo, 1.180 notificações das quais 488 foram descartadas. As demais são casos suspeitos. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e estão no informe epidemiológico das arboviroses divulgado nesta terça-feira (11). De acordo com a pasta, ninguém morreu da doença neste ano.Segundo os dados da Sesap, a taxa de incidência da dengue é de 33,43 casos por 100 mil habitantes. A cidade com maior número de casos confirmado foi Natal, com 119. Mossoró foi a segunda com 18.A pasta também divulgou os dados da chikungunya, que teve 72 casos confirmados neste mesmo período de 16 semanas. Ao todo, foram notificados 894 casos, sendo 112 casos descartados. A taxa de incidência é de de 25,33 casos para100 mil habitantes.Em relação à zika, foram confirmados 11 casos de um total de 57 notificados. Desses, 22 foram descartados. A incidência é de 1,61 casos por 100 mil habitantes.Um levantamento realizado pelo controle vetorial da secretaria em abril também aponta o índice de Infestação Predial - o indicador que mede o risco de adoecimento da população pelas doenças. Ao todo, 66 municípios potiguares estão em situação de risco (39,57%), 47 municípios estão em situação de alerta (28,14%), 8 municípios apresentam uma condição satisfatória (4,79%), e 46 municípios não realizaram ou ainda não enviaram as informações. CuidadosA Sesap também alertou para os perigos e os cuidados com o início do período chuvoso no Rio Grande do Norte e a população passando mais tempo nas próprias residências em decorrência da pandemia da Covid-19.Segundo a pasta, a população desempenha um papel primordial no controle de vetorial do Aedes aegypti (que é o transmissor das três doenças) e, para isso, deve adotar alguns cuidados a fim de prevenir a proliferação do mosquito e evitar a transmissão das doenças. Entre as recomendações, estão:Mantenha os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito;Esfregue com bucha as vasilhas ou reservatórios de água de seus animais;Não coloque lixo em terrenos baldios;Mantenha a caixa d"água sempre tapada;Observe vasos e pratinhos de plantas que acumulam água parada;Fique atento aos locais que possam acumular água parada como bandeja de bebedouros e de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso;Mantenha em local coberto pneus inservíveis e outros objetos que possam acumular água;Não deixe acumular água em lajes e calhas, pois esses locais podem se tornar criadouros para o mosquito Aedes aegypti;E receba a visita do agente de endemias e aproveite a oportunidade para tirar suas dúvidas.As arboviroses urbanas apresentam diversos sinais clínicos semelhantes, dificultando a suspeita inicial pelo profissional de saúde e pode dificultar a adoção de manejo clínico adequado, predispondo à ocorrência de formas graves, podendo levar ao óbito.Sendo assim, os profissionais de saúde devem estar atentos aos seguintes sintomas: febre alta (39º a 40ºC) de início abrupto e com duração de 2 a 7 dias, associada à cefaleia, fraqueza, dores musculares, dores nas articulações e dor ao redor dos olhos; manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira; anorexia, náuseas, vômitos e diarreia. Veja os vídeos mais assistidos do G1 RN