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De acordo com o governo da Espanha, 4.800 dos mais de 8.000 migrantes que entraram em Ceuta nos últimos dois dias foram enviados de volta, e as forças de segurança de ambos os lados intervieram para impedir a passagem de mais pessoas. Garoto se aproxima de Ceuta, um enclave da Espanha, no Marrocos, pelo mar, em 19 de 2021Jon Nazca/ReutersAs autoridades espanholas realizaram expulsões em massa de migrantes do seu enclave norte-africano de Ceuta nesta quarta-feira, depois que milhares de pessoas cruzaram o território do Marrocos à Espanha.O primeiro-ministro Pedro Sánchez disse que 4.800 dos mais de 8.000 migrantes que entraram em Ceuta nos últimos dois dias foram enviados de volta, e as forças de segurança de ambos os lados intervieram para impedir a passagem de mais pessoas.Espanha manda reforço militar para Ceuta após a entrada de milhares de imigrantes marroquinos"Estamos realizando o envio imediato daqueles que entraram irregularmente", disse Sánchez ao Parlamento.LEIA TAMBÉMEspanha envia de volta ao Marrocos 2,7 mil dos 6 mil migrantes que entraram em CeutaSandra Cohen: Entenda as circunstâncias em que ocorreram a avalanche de refugiados nos enclaves espanhóis de Ceuta e MelillaGuarda espanhol resgata bebê no mar; crianças estavam em grupo que tentou migrar para a EspanhaNa quarta-feira pela manhã, soldados espanhóis em trajes de combate e policiais escoltavam alguns migrantes diretamente de volta ao Marrocos, enquanto a polícia marroquina levava centenas de jovens para longe da cerca da fronteira.O líder do enclave espanhol havia anteriormente acusado as autoridades marroquinas de não policiarem ativamente seu lado da fronteira, e associou isso a uma decisão de Madri em admitir Brahim Ghali, líder rebelde do Saara Ocidental, território em mãos do Marrocos, em um hospital espanhol para tratamento.A ministra das Relações Exteriores, Arancha González Laya, afirmou na quarta-feira pela manhã, em entrevista a uma rádio, que a Espanha sempre foi "primorosamente prudente" em relação ao Saara Ocidental.Ela disse que a Espanha nunca teve a intenção de dar à hospitalização de Ghali "um caráter agressivo".Veja os vídeos mais assistidos do G1