Constantino: "Para Bolsonaro, não há alternativa a não ser as ruas"

Por Rogerio Magno em 14/06/2021 às 18:38:47

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou de uma "motociata" nomeada "Acelera Para o Cristo" no sábado, 12. A manifestação foi organizada por simpatizantes evangélicos de Bolsonaro e por motociclistas e é semelhante aos já realizados no Rio de Janeiro e Brasília nas últimas semanas. Para evitar possíveis problemas durante o passeio, o governo estadual informou que o esquema de segurança foi reforçado. Bolsonaro está acompanhando do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O grupo percorreu um trecho da Rodovia dos Bandeirantes, onde Bolsonaro parou por alguns instantes para acenar e cumprimentar quem o acompanhava no trajeto. Em seguida, retornaram à capital paulista e o ato se encerrou no Obelisco do Ibirapuera, onde Bolsonaro discursou. O presidente discursou durante cerca de 30 minutos e afirmou que "não existe pátria mais abençoada e mais rica do que a nossa". Ele lamentou as mortes devido ao coronavírus, mas disse que só deve ficar em casa quem tem comorbidades ou idade avançada. “O resto, o povo tem que trabalhar”. Bolsonaro também reforçou o uso de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina como "tratamento precoce" contra a Covid-19. Os organizadores do evento estimavam mais de 300 mil motos no evento, e chegaram a afirmar que mais de um milhão de veículos participaram da "motociata". Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, 12 mil motos participaram do ato.

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, o comentarista Rodrigo Constantino falou sobre os atos, dizendo que Bolsonaro não tem alternativas a não ser ir às ruas para lutar contra um sistema que tenta derruba-lo. “Acredito que a ação coordenada é do stablishment em conluio com a mídia e com esses institutos fajutos de pesquisa de tentar mostrar uma popularidade em queda que os olhos enxergam bem diferente. Eu já expliquei isso antes e volto a frisar: para o Bolsonaro, não há alternativa além de estar nas ruas. É a única forma dele lutar contra um sistema organizado com muito recurso público para tentar derruba-lo. É a única forma que ele tem de mostrar que a narrativa de jornalistas que são militantes disfarçados e esses institutos de pesquisa são falsos. Acusam de robô, de gado, falam que a popularidade está despencando e ai ele vai lá e, junto com centenas de milhares de pessoas, mostra o contrário”, afirmou Constantino.

O comentarista disse ainda que o ato difere dos organizados pela esquerda, os quais classificou como “violentos”, por serem feitos por famílias e de forma pacífica em prol do país. “A grande diferença da esquerda para a direita é que a esquerda queima pneus ateando fogo para fazer barricadas e fechar ruas em atos violentos financiados com recursos públicos com sindicatos por meio de seus braços violentos, como MST, CUT, UNE e até torcidas organizadas de futebol, enquanto que a queima de pneu bolsonarista é por meio de passeio de motos envolvendo famílias, envolvendo patriotas. Não se vê nenhuma bandeira vermelha, só bandeiras do Brasil. Famílias querendo demonstrar pacificamente apoio ao presidente”, concluiu Constantino.

Confira a íntegra da edição do programa 3 em 1 desta segunda-feira, 14:

Fonte: Jovem Pan

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