Entre essas moléculas, estão hidrocarbonetos oleosos, que além de ativar a libido do sexo oposto, também têm a função de evitar que as baratas sequem. Entre esses hidrocarbonetos, está um chamado 3,11-DimetilC29, a abundância desse composto é um dos fatores que diferenciam os insetos machos das fêmeas, que é quimicamente convertido em um feromônio sexual feminino.
Quando uma barata macho sente esse feromônio, ele levanta suas asas e expõe uma glândula rica em nutrientes, nesse momento, eles fazem uma troca, enquanto a fêmea se alimenta com os nutrientes presentes nessa glândula, o macho copula com ela. Esse processo é que vai gerar os ovos e, posteriormente, novas baratas.
Para entender melhor o funcionamento da síntese do 3,11-DimetilC29 nas baratas, os pesquisadores bloquearam uma enzima específica dessas moléculas usando um método chamado interferência de RNA. Após derrubarem essa enzima, que foi denominada como BgElo12, a libido das baratas caiu bastante e os machos se sentiram menos atraídos pelas fêmeas afetadas.
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“A identificação desta via que regula os feromônios de contato feminino é valiosa”, disse o autor principal do estudo, Tong-Xian Liu. “Isso enriquece nossa compreensão geral da regulação do comportamento sexual dos insetos. Além disso, a elucidação desta via chave na barata em particular pode levar a uma melhores maneiras de controlar a reprodução desta praga”, completou o pesquisador.
Com informações da Phys
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Fonte: Olhar Digital