OMS: Europa pode ter mais de 700 mil mortes por Covid-19 até março

Por Rogerio Magno em 24/11/2021 às 10:20:26

A situação da Covid-19 na Europa continua piorando e as projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS) são alarmantes. O órgão afirma que 25 países do continente correm risco de ficarem sem leitos hospitalares e ainda mais de 700 mil mortes pela doença até março de 2022, o que deve elevar o total de óbitos na região para algo na faixa de 1,5 e 2 milhões.

“Para conviver com este vírus e continuar com o nosso dia a dia, precisamos ir além da vacina. Isto significa receber as doses padrão [da vacina] e um reforço, se necessário, mas também incorporar medidas preventivas nas nossas rotinas”, disse o diretor regional da OMS Europa, Hans Kluge, em um anúncio divulgado na terça-feira 23. 

A OMS prevê que 49 países da Europa e da  Ásia Central correm risco de uma sobrecarga extrema no sistema hospitalar, o que pode elevar ainda mais os óbitos por Covid-19. Por isso, o diretor aponta que ainda é necessário o uso de máscaras e o distanciamento social. 

“Neste contexto, deve ser dada uma dose de reforço a todos aqueles que são mais vulneráveis, dando prioridade aos imunodeprimidos. Dependendo do contexto nacional de disponibilidade de doses e da situação da epidemia, os países também devem considerar administrá-la aos maiores de 60 anos e aos trabalhadores do setor da saúde”, completa ainda Kluge. Cerca de 53% de toda a população do continente está com o esquema vacinal completo, número considerado baixo.

Covid-19 na Europa

A diretora-geral adjunta de acesso a medicamentos e produtos farmacêuticos da Organização Mundial da Saúde (OMS), a brasileira Mariângela Simão, também se pronunciou na terça e disse que o mundo está vivenciando a quarta onda da Covid-19.

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“Estamos vendo a ressurgência de casos de Covid-19 na Europa. Tivemos nas últimas 24 horas mais de 440 mil novos casos confirmados. E isso que há subnotificação em vários continentes. O mundo está entrando em uma quarta onda, mas as regiões têm tido um comportamento diferente em relação à pandemia”, explicou. 

Segundo ela, o vírus continua evoluindo com variantes mais transmissíveis, só que com a vacinação houve uma dissociação entre casos e mortes, pelo fato da vacinação ter reduzido os óbitos decorrentes da Covid-19. Ela lembrou que a imunização reduz as hospitalizações mas não interrompe a transmissão.

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Fonte: Olhar Digital

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