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O Assunto #588: Ômicron - por que o mundo tem medo


Rapidamente, a variante que foi identificada na África do Sul (mas ainda de origem desconhecida) alcançou o status de 'gravidade máxima', conferido pela OMS - o alerta é de que suas mutações possam escapar da resposta imune conferida pelas vacinas. Na comunidade internacional, uma nova diplomacia sanitária pode redistribuir a oferta de doses entre países ricos e pobres. Você pode ouvir O Assunto no g1, no GloboPlay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, no Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga O Assunto, para ser avisado sempre que tiver novo episódio.

Em poucos dias, a nova variante do coronavírus, de origem ainda desconhecida, mas sequenciada primeiro na África do Sul, alcançou o status de “gravidade máxima”, conferido pela Organização Mundial da Saúde. “Foi a mais rápida”, observa Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo. Na conversa com Renata Lo Prete, ela explica o que levou a comunidade científica e o mercado ao estado de alerta em tempo recorde: o risco de que as mutações da ômicron saibam “escapar” da resposta imune desenvolvida por pessoas vacinadas. Nas próximas duas semanas, estima a epidemiologista, os principais laboratórios do planeta devem estabelecer o nível de eficácia dos atuais imunizantes contra a nova variante. Até lá, cabe ao governo brasileiro “ampliar o programa de testagem e de vigilância genômica”. Se for constatado que a ômicron tem mesmo grande potencial de dano, analisa o jornalista do Valor Econômico Assis Moreira, haverá mais pressão para que os países se entendam sobre a suspensão de patentes. Mesmo que ela só venha a se mostrar útil “numa próxima pandemia”. “Vai levar anos para que todos consigam produzir”, ele afirma. E alerta para o relatório em que a OMS prevê mais 5 milhões de mortes “se tudo continuar como está” do ponto de vista da distribuição global de vacinas. No campo da diplomacia, China, Rússia e Estados Unidos prometem a transferência de bilhões de doses para reverter a desigualdade: os países do G-20 compraram 89% de todas as disponíveis -e já anteciparam a aquisição majoritária das futuras. “Já existe vacina suficiente para todo o mundo; o problema é o desequilíbrio”.

O que você precisa saber:

Ômicron: nova variante detectada na África do Sul

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Coronavírus: onde a nova variante já foi detectada

O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Isabel Seta, Tiago Aguiar, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Giovanni Reginato. Neste episódio colaboraram também: Gabriel de Campos e Ana Flávia Paula. Apresentação: Renata Lo Prete.

Comunicação/Globo

G1

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