O ADIR, que é instalado na parte traseira do telescópio, é articulado como um alçapão com dobradiças, e é conectado aos instrumentos por meio de tiras flexíveis feitas de folha de alumínio de alta pureza. O radiador retira o calor dos instrumentos e o despeja no espaço profundo.
A implantação do ADIR levou cerca de 15 minutos. A série final de grandes implantações do Webb está planejada para começar nesta sexta-feira, 7 de janeiro, com a rotação da primeira das duas asas do espelho primário para sua posição final. A rotação da segunda asa do espelho primário, a última das grandes operações na montagem do telescópio, está planejada para sábado, 8 de janeiro.
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Lançado por um foguete Ariane 5, do consórcio europeu Arianespace, em 25 de dezembro, o James Webb é o projeto mais caro da história da Nasa, com um custo total estimado em mais de R$ 56 bilhões.
Visto como um “sucessor” do Hubble, ele é equipado com um conjunto de avançados, e delicados, instrumentos capazes de observar o universo no espectro de luz infravermelha e poderá “enxergar” eventos que aconteceram há 13,5 bilhões de anos. Além disso, é capaz de analisar e caracterizar a composição da atmosfera de exoplanetas, o que é crucial para nossa busca por vida fora da Terra.
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Fonte: Olhar Digital