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Berlusconi desiste da corrida presidencial na Itália


Principal candidato continua sendo o primeiro-ministro Mario Draghi, ex-presidente do Banco Central Europeu que liderou o governo de unidade nacional da Itália no ano passado. O ex-primeiro-ministro e magnata das comunicações Silvio Berlusconi anunciou neste sábado (22) a retirada de sua candidatura à presidência da Itália, dois dias antes do início da votação no Parlamento.

'Il Cavaliere', de 85 anos, faz campanha há semanas para substituir o presidente Sergio Mattarella, embora poucos analistas acreditem que ele tenha apoio suficiente para vencer.

O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi ajusta sua máscara protetora ao deixar o hospital San Raffaele em setembro de 2020, em Milão, onde estava sendo tratado após testar positivo para Covid-19

Flavio Lo Scalzo/Reuters

Em um comunicado durante uma reunião virtual com líderes da direita italiana, Berlusconi insistiu que tinha votos suficientes, mas por "responsabilidade nacional", pediu aos que propuseram seu nome que o retirassem.

"Hoje, a Itália precisa de unidade", disse ele, aludindo à atual pandemia de covid-19. "Continuarei a servir meu país de outras maneiras", acrescentou.

O principal candidato à presidência continua sendo o primeiro-ministro Mario Draghi, ex-presidente do Banco Central Europeu que liderou o governo de unidade nacional da Itália no ano passado.

Berlusconi, cujo partido Força Itália é membro do governo, repetiu seu desejo de que Draghi permaneça no cargo até as próximas eleições legislativas em 2023.

"Considero necessário que o governo Draghi complete seu trabalho até o final da legislatura", escreveu ele em comunicado divulgado por seu porta-voz.

Desta forma, será possível garantir a implementação das reformas exigidas pela União Europeia, lançadas há um ano para obter fundos europeus pós-covid e evitar uma crise governamental.

Berlusconi disse que trabalharia com Matteo Salvini, do partido anti-imigração La Liga, e Giorgia Meloni, dos Irmãos da Itália, de extrema-direita, para chegar a um acordo sobre um nome capaz de obter "amplo consenso".

O parlamento italiano começa a votar na segunda-feira para eleger um novo presidente da República. Nos três primeiros turnos de votação, uma maioria de dois terços é necessária, mas a partir do quarto turno, uma maioria simples é suficiente.

O cargo de presidente na Itália é em grande parte cerimonial, mas desempenha um papel crucial de arbitragem durante crises políticas e exerce influência significativa.

O mandato é de sete anos.

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G1

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