Estudo mostra que risco de miocardite é pequeno comparado ao benefício da vacina

Por Rogerio Magno em 26/01/2022 às 06:43:19

Um estudo comandado por pesquisadores da Universidade de Hong Kong, na China, apontou que o risco de miocardite em quem recebeu a vacina da Pfizer contra a Covid-19 é pequeno, quando comparado com o benefício da imunização. Segundo os pesquisadores, o risco de inflamação é muito pequeno.

Um dos estudos concluiu que o risco de miocardite é de seis para cada um milhão de pessoas que receberam a vacina da Pfizer. Já o segundo, apontou que o risco é de oito por milhão. Porém, ambos constataram que o risco é ligeiramente maior em adolescentes do sexo masculino.

Os estudos, porém, não permitem conclusões sobre a incidência de inflamações cardíacas em crianças. Isso acontece porque a formulação da vacina infantil é diferente das doses para os adultos, com apenas um terço da dose completa.

Importância dos estudos

Segundo os autores, os estudos são importantes para auxiliar no planejamento de programas de vacinação para adolescentes em grandes populações, como é o caso do Brasil. Um dos estudos, que foi realizado na China, não viu elevação de miocardite em quem tomou outras vacinas, como a CoronaVac.

Apesar de haver elevação no risco de miocardite em adolescentes que tomaram a vacina da Pfizer, esses casos, em geral, não são graves. Nenhuma das vítimas de miocardite foi internada em UTIs. Em contrapartida, entre as pessoas que não tomaram a vacina, 14 foram para a UTI e 12 morreram.

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"Apesar de o risco absoluto ser muito baixo, a elevação do risco deve ser comunicada a médicos e recipientes da vacina", escreveram os pesquisadores. De acordo com os especialistas, porém, deve ser levado em conta o benefício da vacinação, principalmente no contexto atual da pandemia.

Via: O Globo

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Fonte: Olhar Digital

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