EUA e Japão se unem para barrar domínio chinês no 6G; entenda

Por Rogerio Magno em 30/01/2022 às 18:59:13

O 5G indicou uma forte presença da empresa chinesa Huawei nos mercados, mesmo com as sanções aplicadas pelos Estados Unidos e Reino Unido. Agora, representantes americanos e japoneses já tentam tomar conta da rede 6G, que só irá começar a operar em larga escala em 2030.

Logo na frente do 5G, a modalidade 6G pode permitir a produção de carros e fábricas automatizadas, incluindo até o transporte via banda de internet de hologramas humanos de corpo inteiro. A velocidade pode ultrapassar 1 Terabite por segundo, o que é 100 vezes maior que a quinta geração, de acordo com o relatório da empresa chinesa Conterpoint Research divulgado em janeiro de 2021.

O avanço é tanto que a produção de equipamentos adaptados à tecnologia do 6G por EUA e Japão dispensa de controle humano, segundo o que foi anunciado pelo jornal Nikkei Asia, sendo uma estratégia para atrapalhar a participação da China nesse mercado.

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A expectativa é que os chips para produção de relógios atômicos sejam comercializados a partir de 2025, já com a consolidação do 5G. O Ministério das Assuntos Internos e Comunicações do Japão pretende chamar empresas de tecnologia do país para formar um consórcio até setembro de 2022, com o apoio de norte-americanos, facilitando a expansão.

A fabricação de semicondutores especializados, que são as peças-chave para 5G e 6G, ficaria sob o comando do Instituto Nacional de Informações e Tecnologias da Comunicação do Japão. O objetivo é usar o 6G em indústrias de celulares, meios de comunicação, automóveis, drones e fabricação de relógios.

Empresas chinesas como Huawei, Alibaba e Tencent estão na corrida deste mercado, enquanto players como Noka, AT&T, NTT Docomo, KDDI e Denso seguem de olho para terem seu espaço.

Fonte: O Globo

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Fonte: Olhar Digital

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