Covid-19: crianças e adolescentes infectados podem ter sequela grave

Por Rogerio Magno em 10/02/2022 às 19:38:43

Uma pesquisa produzida pela Universidade de São Paulo (USP) mostrou que crianças e adolescentes saudáveis que foram infectados pela Covid-19 podem apresentar graves sequelas cardiovasculares.

Os pacientes podem apresentar quadros de Síndrome Inflamatória Sistêmica, uma doença rara que afeta diversos órgãos, como o coração, além de também atingir o sistema gastrointestinal, sistema nervoso central e sistema cardíaco, podendo levar os pacientes a morte.

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“A síndrome inflamatória sistêmica é uma complicação que acontece em algumas crianças que foram infectadas pela Covid-19. Isso acaba acontecendo algumas semanas após o quadro agudo. Então, por volta de quatro a seis semanas depois do quadro agudo”, explica a coordenadora do Instituto da Criança e do Adolescente do HC-FMUSP, Gabriela Leal.  

Entre os sintomas mais comuns da doença, estão: febre persistente, dores abdominais, manchas vermelhas no corpo, diarreia, vômito, cansaço, taquicardia e falta de ar. Ao afetar o coração, a síndrome compromete os vasos que levam nutrientes ao músculo e ataca as células que formam a parede do coração, dificultado o funcionamento do órgão.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 1.466 casos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica. A pasta reforça ainda a importância de vacinar as crianças e adolescentes para evitar a contaminação por SARS-CoV-2.

Covid-19 pode atacar o coração
Covid-19: crianças e adolescentes infectados podem ter sequela grave. Foto: magicmine/iStock

OMS investiga se subvariante pode infectar quem já pegou a Ômicron 

A subvariante da Ômicron, denominada BA.2, está sendo investigada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) após indícios dela ser ainda mais transmissível do que a versão inicial da cepa da Covid-19. A OMS ainda analisa se pessoas contaminadas com a cepa podem ser reinventadas com a nova subvariante.

De acordo com a OMS, a projeção é de que a BA.2 ganhe força e passe a dominar os novos casos da doença. A principal dúvida é em relação a capacidade dessa versão do vírus de reinventar quem pegou a Ômicron inicial, pois dessa forma a subvariante poderia ocasionar novos surtos de Covid-19.

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Fonte: Olhar Digital

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