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Reino Unido bloqueia bens de Abramovich, dono do Chelsea


Sanções anunciadas nessa quinta (10) atingem sete bilionários russos que possuem conexão com Putin. O governo britânico disse que o time de futebol poderá continuar jogando. Roman Abramovich durante entrega do troféu da Premier League inglesa ao Chelsea em Londres, em maio de 2015

Matt Dunham/AP/Arquivo

O Reino Unido anunciou, nesta quinta (10), o congelamento de ativos do dono do clube inglês de futebol Chelsea FC, Roman Abramovich, além de sanções a seis outros oligarcas da Rússia, por causa da conexão desses bilionários com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Apesar dessa nova sanção, o governo britânico disse que o time poderá continuar jogando.

“As sanções de hoje fazem parte do suporte constante do Reino Unido pelo povo da Ucrânia. Seremos impiedosos na perseguição àqueles que permitem a morte de civis, destruição de hospitais e ocupação ilegal de territórios soberanos”, disse o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

Havia uma pressão do parlamento britânico por uma ação contra Abramovich e outros oligarcas russos, criticando que o governo não estava agindo tão rápido como a União Europeia e os Estados Unidos.

Veja quem são os outros bilionários sancionados pelo Reino Unido:

Igor Sechin, CEO da Rosneft, uma das maiores petrolíferas do mundo

Oleg Deripaska, acionista do grupo En+

Dmitri Lebedev, chefe do banco Rossiya

Alexei Miller, CEO da Gazprom

Nikolai Tokarev, presidente da Transneft

Juntos, a soma dos bens dos sete bilionários russos, entre eles Abramovich, fica em torno de US$ 19 bilhões.

Leia também:

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Acompanhe as últimas notícias da guerra na Ucrânia

Venda do Chelsea

No início do mês, Roman Abramovich havia colocado à venda o clube inglês e disse que destinaria o lucro para vítimas da guerra na Ucrânia. Com o bloqueio dos bens anunciados hoje, essa venda fica suspensa.

Abramovich diz que vai vender o Chelsea e doar lucro para vítimas da guerra na Ucrânia

Nadine Dorries, ministra britânica de esportes, disse que o governo ofereceu uma licença especial para que time continue jogando, pague seus funcionários e permita que as partidas aconteçam. O objetivo é não prejudicar o campeonato ou a venda de ingressos.

"O governo vai trabalhar com as ligas e clubes para que o futebol continue, ao mesmo tempo que permita que as sanções acertem quem precisa", disse Dorries.

Fachada do Chelsea FC em Londres

REUTERS/Hannah Mckay

Veja vídeos da Guerra na Ucrânia

G1

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