Alzheimer: alimentação saudável diminui risco da doença

Uma nova pesquisa realizada nos Estados Unidos e na Suíça aponta que manter uma alimentação saudável é uma das principais maneiras de retardar o aparecimento do Alzheimer ou até mesmo ajudar a combater a doença.

Os pesquisadores analisaram dados de cerca de 2.449 aposentados que se inscreveram no Chicago Health and Aging Project (CHAP), estudo populacional longitudinal de problemas crônicos de saúde comuns de pessoas idosas.

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Foi possível concluir que um estilo de vida saudável incluía comer uma dieta rica em grãos integrais, vegetais e frutas. Além disso, também foi considerado saudável praticar, ao menos, 150 minutos de atividades físicas semanalmente.

Os cientistas também apontaram que não fumar e beber álcool em pequenas quantidades, além de fazer atividades estimulantes para o cérebro, como leitura ou até mesmo palavras cruzadas, pode retardar ou impedir o declínio neurológico.

De acordo com o estudo, mulheres que seguiam este tipo de rotina mais saudável perderam cerca de 2,6 anos para o Alzheimer, enquanto no caso dos homens foram perdidos aproximadamente 1,4 anos.

Já para aqueles que não seguiam nenhum dos costumes citados acima, ou faziam o contrário deles, o Alzheimer tomou 4,1 anos, no caso de mulheres, e 2,1 anos, no caso de homens.

Ao fazer um comparativo para descobrir o início dos primeiros sintomas do Alzheimer em mulheres dos grupos saudável e não saudável, os pesquisadores descobriram que a doença degenerativa surgia aos 86 anos no primeiro grupo, e aos 81 no segundo.

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