Consórcio Nordeste diz que não tem ligação com alvos de operação da PF

Deflagrada na manhã desta terça-feira (26) pela Polícia Federal, a Operação Cianose cumpre mandados contra investigados na compra frustrada de respiradores ainda no ano de 2020, capitaneada pelo Consórcio Nordeste, que rendeu um prejuízo de R$ 48,7 milhões aos nove estados nordestinos, sendo quase R$ 5 mi só do Rio Grande do Norte.

Em nota divulgada à imprensa, o Consórcio Nordeste se manifestou sobre o assunto e reforçou que foi vítima das empresas que intermediaram a negociação, receberam o pagamento e jamais entregaram os 300 respiradores mecânicos que deveriam ter sido comprados para reforçar a rede pública de saúde dos nove estados do Nordeste no combate à pandemia do novo coronavírus.

"O Consórcio foi vítima de uma fraude por parte de empresários que receberam o pagamento e não entregaram os aparelhos, fato que foi imediatamente denunciado pelo próprio Consórcio Nordeste às autoridades policiais e ao judiciário, através de ação judicial que resultou na prisão desses empresários e no bloqueio de seus bens", diz o Consórcio em nota.

Ainda no documento divulgado nesta manhã, o Consórcio diz aguardar o andamento do processo para que os estados possam reaver toda a quantia investida na compra frustrada dos respiradores.

"O Consórcio Nordeste segue aguardando a apuração desse crime, o julgamento e punição dos responsáveis e a devolução do dinheiro aos cofres dos respectivos estados", diz.

Em um complemento à nota divulgada, a assessoria do Consórcio encaminhou uma outra mensagem, reforçando que os personagens alvos de investigadores nesta manhã não têm ligação com a organização.

"Lembrando e reforçando que, os investigadores da polícia federal cumprem busca e apreensão contra personagens que não são ligados ao Consorcio Nordeste", diz a mensagem da assessoria de imprensa do Consórcio Nordeste.