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Zenaide Maia diz que Governo Bolsonaro não defende família e ética

A senadora do Rio Grande do Norte falou em sessão plenária para votação da PEC 01/2022, e criticou as políticas públicas de assistencialismo do Governo Federal


Senadora Zenaide Maia - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A senadora Zenaide Maia (PROS-RN) afirmou que os últimos acontecimentos demonstraram que não é verdadeira a ideia de que o governo do presidente Jair Bolsonaro é defensor da ética e da família.

Em relação à família, continuou ela, em pronunciamento nesta quinta-feira (30), o descaso do governo fica comprovado com números: 30 milhões de brasileiros passam fome. Segundo Zenaide, 40% da população das regiões Norte e Nordeste está nessa situação, sendo que 74% são negros.

A senadora citou ainda que 39 milhões de brasileiros estão na informalidade, iludidos com a tentativa do governo de tratá-los como microempreendedores individuais só porque vendem comida em mesas instaladas pelas ruas das cidades brasileiras.

Para piorar todo esse cenário, disse Zenaide, o país enfrenta uma inflação galopante e o ministro da Economia, Paulo Guedes, no lugar de apresentar qualquer projeto para gerar emprego e melhorar a renda das pessoas, prefere acreditar na ideia de que as forças de mercado vão corrigir todos esses problemas.

"Temos três anos e seis meses de um governo que foi eleito, se autointitulando defensores da ética, da moral, da família brasileira. E o que a gente vê é que essa defesa da ética e da moral ninguém está mais acreditando. E a defesa da família, gente… por favor. São 40% com fome, principalmente nos estados do Norte e Nordeste, e 74% desses que estão com fome são negros", disse a senadora do Rio Grande do Norte, que completou: "quem defende família, defende um teto. Retirando os dinheiros da educação? Quem defende família, defende uma educação pública de qualidade para essa família. Retirada dos recursos da saúde, do SUS (Sistema Único de Saúde)? Quem defende família, defende saúde para a família, para eles não verem seus familiares morrerem de mortes evitáveis, por falta de recursos do SUS", disse Zenaide Maia.

Segundo ela, diante desse cenário, não restou ao Senado outra saída, que não a de aprovar a PEC 01/2022, que amplia o valor do auxílio-Brasil e do vale-gás e que cria um benefício temporário para que caminhoneiros e taxistas cubram despesas com combustível.

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