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Cidades

Brasil vive 'apagão' de medicamentos básicos; 80% dos municípios sofrem


Queixas sobre a falta de remédios em farmácias viralizam nas redes sociais (Imagem: Gargantiopa/Envato Elements)
Para o Cosems, o problema é ainda mais grave porque a falta do contraste iodado se soma a outros problemas de escassez no Estado. Como mostrou a TRIBUNA DO NORTE na edição de terça-feira (19), faltam medicamentos básicos, como novalgina, dipirona, amoxicilina e até mesmo soros na rede pública municipal e nas prateleiras das farmácias potiguares. No cenário nacional, a cada dez cidades, oito relatam falta de remédios, segundo mostra uma pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

"Temos itens básicos que estão com essa dificuldade, não é uma falta completa como está acontecendo com o contraste, mas é uma dificuldade porque diminuiu a produção. Hoje não se consegue mais comprar com normalidade nos municípios. Todo dia a gente vê colegas pedindo emprestado algum tipo de medicamento porque está faltando. Voltamos aquela situação da covid, onde não tínhamos onde comprar. Não temos a forma legal de comprar para atender as necessidades", explica Maria Eliza Garcia, presidente do Cosems.

Em comunicado, o Ministério da Saúde disse que desde o fim de março de 2022 tem recebido demandas de secretarias de Saúde, associações de pacientes e conselhos de secretarias de Saúde (Conasems e Conass) sobre o risco de desabastecimento e/ou falta de alguns medicamentos. A pasta informou que tem mobilizado ações para identificar as causas do problema.

Um levantamento do (Conass) identificou que no mês de maio, de maneira geral, as secretarias estaduais registraram processos licitatórios desertos ou fracassados para a compra de remédios de forma recorrente. A justificativa dada pelos fornecedores foi a alta nos custos de produção. Em uma reunião da Saúde com membros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) ficou definida a aprovação para suspender o preço máximo de aquisição de medicamentos classificados como de "risco de desabastecimento".

A 1ª fase da liberação dos critérios de preços engloba cinco medicamentos tidos como de maior preocupação de desabastecimento: dipirona, sulfato de amicacina, aminofilina, cloridrato de dopamina, entre outros.

Tribuna do Norte

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