Em notas divulgadas hoje 1, Sesap reforça medidas de vigilância e monitoramento de casos varíola dos macacos no RN

Notas são direcionadas para as notificações dos possíveis casos e para orientar empregadores e trabalhadores da rede de hotéis e de motéis com relação às formas de transmissão da doença

Por Rogerio Magno em 01/08/2022 às 16:17:34
Surto é o aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região específica, acima do esperado pelas autoridades Imagem: iStock

Surto é o aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região específica, acima do esperado pelas autoridades Imagem: iStock

Na manhã de hoje 1, a Secretaria de Saúde Pública do RN divulgou duas notas orientativas referente aos casos de Varíola dos Macacos no estado. Diante dos dados e do crescimento em todo o país da doença, a Coordenação de Vigilância em Saúde (CVS) alerta sobre o risco de casos de Monkeypox (varíola dos macacos) para que sejam reforçadas as medidas de vigilância e monitoramento de casos suspeitos com notificação imediata, bem como divulgar de maneira rápida e eficaz as orientações para resposta ao evento de saúde pública.

"A Vigilância em Saúde está em alerta para o crescimento dos casos em todo o país e no mundo. É importante destacar que o aparecimento de qualquer sintoma característico da doença, a população deve procurar uma unidade básica mais próxima de sua residência e garantir o diagnóstico precoce e oportuno para que não tenhamos surtos da doença no Estado do Rio Grande do Norte", explica Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da SESAP.

Transmitida de animais para humanos, a Monkeypox (Varíola dos Macacos) é uma zoonose que provoca doença em humanos. Até 28 de julho de 2022, foram notificados no mundo 21.125 casos confirmados de Monkeypox, distribuídos em 77 países. No Brasil No Brasil, até o momento, foram confirmados 1.259, 1160 na Região Sudeste, 33 na Região Sul, 44 na Região Centro Oeste, 03 na Região Norte e 19 na região Nordeste e um óbito na Região Sudeste, em Minas Gerais.

No Rio Grande do Norte foram notificados 21 casos, sendo dois (10%) confirmados, sete (33%) descartados, cinco (24%) em investigação, três (14%) sem critérios e quatro (19%) suspeitos.

Transmissão e Sintomas

A transmissão para humanos pode ocorrer através do contato com um animal ou humano infectado, ou com material corporal humano contendo o vírus. A transmissão entre humanos ocorre principalmente através de grandes gotículas respiratórias. Como as gotículas não podem viajar muito, é necessário um contato pessoal prolongado. O vírus também pode infectar as pessoas através de fluidos corporais, ou seja, com o contato com a lesão ou contato indireto com o material da lesão.

O período de incubação da varíola dos macacos pode variar de 5 a 21 dias. O estágio febril da doença geralmente dura de 1 a 3 dias com sintomas que incluem febre, dor de cabeça intensa, linfadenopatia (inchaço dos gânglios linfáticos), dor nas costas, mialgia (dor muscular) e astenia intensa (falta de energia).

O estágio febril é seguido pelo estágio de erupção cutânea, com duração de 2 a 4 semanas. As lesões evoluem de máculas (lesões com base plana) para pápulas (lesões dolorosas firmes elevadas).

Notificação
A nota orienta que todos os casos suspeitos de monkeypox no RN, deverão ser notificados de forma imediata, em até 24 horas, preferencialmente no "Formulário de notificação com copia para o CIEVS Estadual, através os canais listados abaixo, por se tratar de uma doença de notificação imediata.

A segunda nota é orientativa para empregadores e trabalhadores da rede de hotéis e de motéis com relação às formas de transmissão da Monkeypox, traz as medidas de Vigilância para proteger o trabalhador de possíveis contaminações, como manejo de objetos e reforço dos protocolos de higienização.

Fonte: Portal Agora RN

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