1. Determinou a ida do secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, a Mossoró, acompanhado de uma equipe de seis servidores, para a apuração presencial dos fatos e a tomada das ações cabíveis no âmbito administrativo.
  2. Acionou a Direção-Geral da Polícia Federal para abertura de investigações e o deslocamento de uma equipe de peritos ao local, com objetivo de apurar responsabilidades e de atuar na recaptura dos dois fugitivos, ação que já conta com o engajamento de mais de 100 agentes federais.
  3. Ordenou a mobilização das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco), que congregam as polícias federais e estaduais nas ações de repressão da criminalidade organizada, para colaborarem com os esforços de localização e prisão dos foragidos.
  4. Instruiu a Polícia Federal (PF) para que efetuasse o registro dos nomes dos fugitivos no Sistema de Difusão Laranja da Interpol, bem como a sua inclusão no Sistema de Proteção de Fronteiras, para que sejam procurados pela comunidade policial internacional;
  5. Mobilizou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para que realize o monitoramento das rodovias sob sua jurisdição e dê suporte à recaptura dos presos.
  6. Mandou que fosse realizada uma imediata e abrangente revisão de todos os equipamentos e protocolos de segurança nas cinco penitenciárias federais.

O presídio federal de Mossoró foi inaugurado em julho de 2009, projetado para acomodar 208 detentos em um espaço de 13 mil metros quadrados. Os prisioneiros que fugiram haviam sido transferidos após participarem de uma rebelião em 2023 e são membros do Comando Vermelho.

Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, 35 anos, estavam envolvidos em uma insurgência no presídio Antônio Amaro Alves, no Acre, no ano anterior. Os fugitivos são conhecidos por executar homicídios sob ordens do Comando Vermelho no Acre.

Deibson, apelidado de Tatu, estava cumprindo uma sentença de 33 anos por roubo à mão armada e também enfrentava acusações por tráfico de drogas.

Rogério, que tem uma suástica tatuada na mão e uma condenação de cinco anos por tráfico, é também conhecido como Martelo e responde a processos por homicídio qualificado, roubo e violência doméstica.