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Cidades

Reservatórios do Estado têm maior volume de água desde 2012


Chuvas ficaram acima da média em todas as regiões do estado. Média foi de 454,3mm | Foto: Divulgação

Os dois maiores reservatórios do Rio Grande do Norte, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no muncípio de Itajá, e Santa Cruz do Apodi, em Apodi, registraram o maior volume de água represado desde 2012. Os dados são do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), divulgados nesta quarta-feira (3).


Na manhã desta quarta, a barragem de Santa Cruz do Apodi chegou aos 70,01%, com o volume 419.903.500 m³ de 599.712.000 m³ da capacidade total. Já o reservatório Armando Ribeiro Gonçalves atingiu os 66,67%, com 1.581.894.698 m³ de volume atual do 2.373.066.000 m³ da capacidade total.

Até o fechamento desta edição, o açude Marechal Dutra, conhecido como Gargalheiras, estava com 99% da sua capacidade total. Com a última atualização das medições, faltavam menos de 5 centímetros para a sangria.

Em Caraúbas, a reserva de Santo Antônio de Caraúbas chegou aos 95,98%. O reservatório de Cruzeta também registra o maior volume desde 2011, com 16.674.435 m³ de 23.545.745 m³, representando um percentual de 70,81%.

Além disso, o RN tem 10 reservas hídricas que atingiram o volume total. Os reservatórios com 100% da capacidade são: Mendubim, em Assú; Campo Grande, em São Paulo do Potengi; Pataxó, em Ipanguaçu; Dourado, em Currais Novos; Riacho da Cruz II, em Riacho da Cruz; Passagem, em Rodolfo Fernandes; Beldroega, em Paraú; Malhada Vermelha, em Severiano Melo; Encanto, em Encanto e Santa Cruz do Trairi, em Santa Cruz. (Veja dados completos no fim da matéria)

Previsão
No primeiro trimestre de 2024 choveu 454,3mm no Rio Grande do Norte, correspondendo a 45,2% acima da média esperada, que era de 313mm, para o período. As chuvas ficaram acima da média em todas as regiões do estado, sendo as regiões do Agreste Potiguar e Central Potiguar as mais chuvosas, com volumes de 57,9% e 56,1% acima do esperado, respectivamente.

As análises dos pesquisadores registraram um enfraquecimento do fenômeno El Ñino, o que favoreceu a aproximação e atuação da Zona de Convergência Intertropical- sistema meteorológico responsável pelas chuvas no Nordeste nesta época do ano- que, associada ao aumento das temperaturas nas águas superficiais do oceano Atlântico, provocou as chuvas.

"Contrariando as previsões iniciais avaliadas pelas equipes dos centros de pesquisa do país, de que o mês de março seria seco no Rio Grande do Norte, observamos o gradual afastamento do El Ñino desde janeiro e verificamos um início de ano mais chuvoso, com acumulados acima da média neste primeiro trimestre", explicou o chefe da unidade de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.

Em comparação ao mesmo período de 2023, os primeiros três meses de 2024 foram ainda mais chuvosos. A média do RN no primeiro trimestre em 2023 foi de 391,8mm.

A previsão de chuvas no Rio Grande do Norte para o próximo trimestre (abril, maio e junho) é de chuvas dentro dos valores normais, com acumulado mínimo para o período de 370,2mm. "Com uma forte tendência das condições no oceano Pacífico entrarem numa fase de neutralidade durante os próximos meses, e as águas superficiais do oceano Atlântico Tropical Sul manterem-se mais aquecidas do que o normal, as chuvas durante os próximos três meses deverão apresentar volumes dentro da normalidade nas Regiões Oeste, Central e Agreste e um pouco acima do normal na Região Leste", analisou Bristot.

Tribuna do Norte

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