Região de Nápoles passa a ser 'zona vermelha' pelo coronavírus

Por Rogerio Magno em 14/11/2020 às 09:53:47
Quase metade dos italianos está agora em confinamento parcial. Pessoas sentadas em restaurantes em Veneza às margens de canal nesta sábado (14)

Manuel Silvestri/Reuters

A região italiana de Nápoles (Campânia) foi classificada como "zona vermelha", assim como a Toscana - anunciou o governo italiano oficialmente na sexta-feira (13) à noite, confirmando que cerca de metade dos italianos está agora em confinamento parcial.

No total, 26 milhões de italianos, de uma população de 60 milhões (o equivalente a 44% da população da Itália), estão sujeitos às restrições das zonas vermelhas decretadas em sete regiões, onde o índice de contágio do coronavírus é o mais alto.

Esse confinamento prevê o fechamento de restaurantes e do comércio não essencial e também obriga que os moradores permaneçam em casa.

Nessas regiões, entre elas a Lombardia (norte), pulmão econômico do país, é necessária autorização para ir ao trabalho, ou ao médico. A maioria das lojas está fechada.

Hoje, a península se encontra dividida em três zonas - amarela, laranja e vermelha -, em função da gravidade da situação epidemiológica.

A região da Campânia passou direto da zona amarela para a zona vermelha, ignorando a fase laranja. Duramente atingida pela nova onda da pandemia, enfrenta hospitais lotados, pacientes sendo atendidos em seus carros, ou morrendo em ambulâncias.

Nove regiões estão na zona laranja, com seus habitantes submetidos, entre outras restrições, à proibição de se deslocarem para fora de seu município. Apenas cinco, incluindo Roma, encontram-se na cor amarela, onde o trabalho remoto é recomendado.

Um toque de recolher a partir das 21h GMT (18h no horário de Brasília) está em vigor em todo o território.

A Itália registrou 40.902 infectados e 550 mortes na sexta-feira (13) — o que elevou o total para 1,107 milhão e 44.139 mortes, respectivamente. Na quinta, o país teve 37.978 novos casos e 636 óbitos, o pior número desde abril passado.

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Fonte: G1

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