Novo protesto em Santiago, no Chile, termina em prisões após incêndios e tentativas de saques em lojas

Por Rogerio Magno em 27/11/2020 às 23:17:34
Policiais prenderam 21 pessoas após confrontos. Manifestação rumo ao Palácio La Moneda, sede do governo, estava marcada para esta tarde. Parada de ônibus incendiada nesta sexta-feira (27) após novo confronto entre manifestantes e policiais no centro de Santiago, capital do Chile

Esteban Felix/AP Photo

As ruas do centro de Santiago, capital do Chile, voltaram nesta sexta-feira (27) a ter cenas de confrontos entre manifestantes e forças de segurança após mais um protesto contra o governo. O jornal "El Mercurio", citando a polícia, informou que 21 pessoas foram presas.

O tumulto começou depois que a polícia tentou bloquear a passagem de uma marcha que rumava ao Palácio La Moneda, sede do governo do Chile.

Vestido de coringa, homem tenta derrubar grade de contenção aos protestos que ocorriam no centro de Santiago, Chile, nesta sexta-feira (27)

Esteban Felix/AP Photo

Confronto entre manifestantes e policiais em Santiago, Chile, nesta sexta-feira (27)

Esteban Felix/AP Photo

A polícia chilena afirma que o tumulto começou quando manifestantes iniciaram "ataques contra o pessoal do Controle de Ordem Pública", que tentava conter a passagem do grupo até a frente do Palácio.

Na confusão, um grupo de encapuzados depredou e tentou saquear uma loja de departamentos na esquina da maior avenida de Santiago. Imagens também mostram paradas de ônibus incendiadas. Com isso, policiais revidaram com jatos de água e bombas de gás lacrimogênio.

Manifestante atira coquetel molotov em caminhão policial em Santiago, no Chile, nesta sexta-feira (27)

Esteban Felix/AP Photo

Policiais detêm homem após tumulto em protesto em Santiago, no Chile, nesta sexta-feira (27)

Esteban Felix/AP Photo

Protestos após plebiscito

O Chile ainda registra protestos generalizados contra o governo de Sebastián Piñera mesmo após a aprovação em plebiscito, por uma ampla margem, da formação de uma assembleia que definirá a nova Constituição do país. O texto final, se aprovado em nova votação, substituirá a carta escrita na ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

O histórico plebiscito, ocorrido há um mês, foi uma tentativa do governo e da classe política chilena em acalmar os ânimos do país após uma série de protestos iniciados em 2019. As manifestações começaram por causa do aumento do preço no metrô em Santiago e logo se converteram em uma insatisfação generalizada. Saiba mais no VÍDEO abaixo.

Plebiscito no Chile decide que país vai ter uma nova Constituição

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Fonte: G1

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