Democratas e republicanos chegam a acordo sobre pacote de ajuda de US$ 900 bi nos EUA

Segundo agências de notícias, projeto prevê auxílio de US$ 600 e subsídios para negócios duramente atingidos pela pandemia. Expectativa é a de que ele seja votado neste domingo. Chuck Schumer, líder dos democratas no Senado, em foto tirada no Capitólio, em Washington, no dia 15 de dezembro

Susan Walsh/AP

Parlamentares democratas e republicanos chegaram a um acordo na noite deste sábado (19), em Washington, capital dos EUA, para finalizar um pacote de ajuda de US$ 900 bilhões a pessoas e empresas afetadas pela pandemia, segundo agências de notícias.

De acordo com informações da Reuters, Chuck Schumer, líder dos democratas no Senado e um dos principais articuladores das negociações (ao lado do senador republicano Pat Toomey), afirmou que a expectativa é a de que a proposta seja votada neste domingo (20) pelas duas casas (Câmara dos Representantes e Senado).

Entre as medidas previstas por este pacote estão um auxílio de US$ 600 para uma parcela dos americanos, subsídios para negócios duramente afetados pela pandemia e ajuda financeira para escolas, profissionais de saúde e moradores ameaçados de despejo, informa a Associated Press.

Líderes do Congresso americano esperam anexar o pacote de ajuda ao projeto de lei orçamentária para 2021 de US$ 1,4 trilhão. A atual lei estava prevista para expirar na última sexta-feira (18), mas uma extensão de dois dias foi aprovada. Se o prazo não for cumprido até a meia-noite de hoje, o governo sofrerá uma paralisação, conhecida como "shutdown".

Pandemia nos EUA

Os EUA são o país mais atingido pela pandemia da Covid-19 no mundo, com 316 mil mortes e 17,6 milhões de casos confirmados, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins.

A campanha de vacinação já está em andamento no país, com a aplicação do imunizante desenvolvido por Pfizer e BioNTech. Neste sábado, a imprensa americana noticiou que o comitê de especialistas independentes ligados aos Centros de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) deu sinal verde para a vacina da Moderna e que resta apenas a assinatura do diretor do órgão para que ela seja formalmente aprovada.