Vacina testada em humanos gera resposta segura, diz farmacêutica

  A Food and Drug Administration (FDA), órgão equivalente à Anvisa no Brasil, já autorizou a segunda fase dos testes. "A fase provisória 1, embora [...]

Por Rogério Magno em 18/05/2020 às 18:18:00

 

A Food and Drug Administration (FDA), órgão equivalente à Anvisa no Brasil, já autorizou a segunda fase dos testes. "A fase provisória 1, embora em estágio inicial, demonstra que a vacinação com o mRNA-1273 produz uma resposta imune da mesma magnitude que a provocada por infecção natural", disse Tal Zaks, diretor médico da Moderna, em comunicado.

Caso os testes da segunda fase sejam bem-sucedidos, Tal Zaks afirma que uma vacina poderá ficar disponível para uso generalizado até o fim deste ano ou no início de 2021, "Estamos fazendo o possível para chegar logo ao maior número possível de doses", informou.

O estudo clínico é realizado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, onde o governo investiu US$ 500 milhões de dólares para essa potencial vacina. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que aguarda a descoberta de uma vacina até o final do ano.

Reações adversas

Três doses da vacina foram testadas: baixa, média e alta. Os resultados informados nesta segunda-feira são relativos às doses baixa e média.

A única reação adversa foram vermelhidão e uma sensação de dor muscular nos braços de um voluntário. A dose alta está sendo eliminada de estudos futuros porque as mais baixas parecem funcionar tão bem que ela não é necessária.

Não há tratamento ou vacina comprovada contra o coronavírus no momento. Dezenas de empresas nos Estados Unidos, Europa e China estão correndo para produzir vacinas a partir dos mais variados métodos. Alguns usam a mesma tecnologia adotada pela Moderna, que envolve um segmento de material genético do vírus, chamado RNA mensageiro, ou mRNA.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que aguarda a descoberta de uma vacina até o final do ano.

Fonte: Banda B

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