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Ex-secretário de Estado dos EUA e 27 autoridades de alto escalão foram acusados de 'preconceito e ódio contra a China'. Mike Pompeo, ex-secretário de Estado dos EUA, durante entrevista coletiva em Washington Andrew Harnik/Pool via ReutersO governo chinês anunciou nesta quinta-feira (21) sanções contra o ex-secretário de Estado dos EUA Mike Pompeo e mais 27 autoridades de alto escalão do governo Trump, acusando-os de "preconceito e ódio contra a China".Em um forte comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que os ex-funcionários do governo Trump eram "políticos anti-China" que minaram o relacionamento entre os dois países."Planejaram, promoveram e executaram uma série de movimentos malucos que interferiram gravemente nos assuntos internos da China, minaram os interesses da China, ofenderam o povo chinês e perturbaram seriamente as relações China-EUA", disse o governo chinês no comunicado.A decisão ocorre um dia após Donald Trump deixar o cargo e Joe Biden se tornar o 46º presidente dos Estados Unidos e dois dias depois que o governo americano classificou a China como autora de genocídio contra os uigures.Os uigures são uma minoria de religião muçulmana que vivem no noroeste da China, e o governo é acusado de colocá-los em campos de concentração onde são "reeducados".A poucas horas do fim do governo Trump, Pompeo classificou a China como autora de um genocídio contra a humanidade pela forma como reprimiu os uigures na região de Xinjiang."Após um exame cuidadoso dos fatos disponíveis, determinei que a República Popular da China, sob a direção e controle do Partido Comunista Chinês, cometeu genocídio contra os uigures predominantemente muçulmanos e outros grupos étnicos e religiosos minoritários em Xinjiang", escreveu Pompeo em um comunicado. "Eu acredito que este genocídio está em andamento".3 decisões de última hora de Trump que podem complicar a vida de BidenChina, Rússia, Irã, Coreia do Norte, Venezuela e Cuba: Os desafios deixados por Trump para BidenInstalação murada em Xinjiang, na China, onde o governo chinês é acusado de deter muçulmanos da etnia uigur pela religiãoAysha Khan/RNS via APVÍDEOS: as últimas notícias internacionais