Na noite desta sexta-feira (5), o ministro da Saúde do país, Julio Mazzoleni, renunciou pouco antes do início do protesto, que reuniu cerca de 5 mil pessoas, de acordo com dados do jornal local "ABC Color". O presidente Benítez nomeou Julio Borba como novo chefe da pasta e afirmou que começaria a buscar remédios imediatamente.
Gestão desastrosa
Os manifestantes pedem a renúncia do presidente do país, acusado de fazer uma gestão desastrosa diante do colapso. Durante os protestos, ao menos uma pessoa morreu, e 20 ficaram feridas. O Paraguai vacinou menos de 0,1% da população de pouco mais de 7 milhões de habitantes.
Em Cidade do Leste, praticamente todos os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria estão ocupados. Paraguaios e brasileiros que vivem no país vizinho estão cruzando a fronteira para tentar buscar atendimento em Foz do Iguaçu (PR), que também está com as UTIs lotadas.
As infecções por coronavírus no Paraguai atingiram níveis recorde. Os hospitais estão perto do colapso. Nos últimos sete dias, a taxa de infecção no Paraguai ficou em cerca de 115 por 100 mil habitantes. O país vacinou menos de 0,1% de sua população.
Os protestos de sexta
Paraguai tem protestos por má gestão da pandemia
Nos protestos desta sexta, a polícia fez disparos com balas de borracha e usou bombas de gás nos manifestantes ao redor do prédio do Congresso do país.
As pessoas que participavam do ato responderam com pedras, barricadas com fogo nas ruas e quebraram algumas das barreiras de segurança.
Ao menos uma pessoa morreu e 18 ficaram feridas, de acordo com a imprensa paraguaia.
Policiais perseguem manifestante em Assunção, no Paraguai, em 5 de março de 2021
Cesar Olmedo/Reuters
Imagem do protesto em Assunção, em 5 de março de 2021
Cesar Olmedo/Reuters
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Ao menos uma pessoa morreu e 18 ficaram feridas, de acordo com a mídia o