Justiça da Bolívia pede seis meses de prisão preventiva para ex-presidente Jeanin Áñez

Por Rogerio Magno em 14/03/2021 às 13:11:36
Jeanine e cinco de seus ministros são investigados por envolvimento na derrubada de Evo Morales em 2019. VÍDEO: Ex-presidente boliviana Jeanine Áñez é presa

O Ministério Público da Bolívia pediu, neste domingo (14), seis meses de prisão para a ex-presidente de direita Jeanine Áñez e dois de seus ministros, presos no sábado (13), segundo a agência de notícias AFP.

Jeanine e o grupo é investigado por um suposto golpe de Estado contra o ex-presidente Evo Morales em 2019.

Momento da prisão da ex-presidente boliviana Jeanine Áñez.

Ricardo Carvallo Terán/ABI

Três promotores assinaram a acusação para a aplicação de "medidas cautelares que consistem na prisão preventiva (...) pelo tempo de seis meses" em presídios de La Paz, disse o documento ao qual a AFP teve acesso.

A acusação do MP, segundo documentos que circulam em redes sociais e identificados pelo jornal local "La Razón", inclui terrorismo, traição e conspiração.

A ordem de prisão inclui ainda ex-membros do alto comando militar boliviano em 2019, entre eles o almirante Palmiro Jarjuri, ex-comandante da Marinha; Jorge Gonzalo Terceros, ex-comandante da Força Aérea, o general Gonzalo Mendieta, ex-comandante do Exército; além do general Jorge Gonzalo Terceros, da Força Aérea Boliviana.

Áñez permanece detida em um quartel da polícia desde sábado.

Prisão

Ex-presidente boliviana Jeanine Áñez é encontrada dentro de cama box no momento da prisão.

ABI

Jeanine Áñez foi detida na madrugada do sábado (13).

Segundo a Agência Boliviana de Informação, a ex-presidente estava em sua residência no momento da prisão. Quando soube que os policiais estavam em sua casa, ela se escondeu dentro da cama. Os agentes chegaram a pensar que Jeanine teria fugido para o Brasil, mas, ao vasculharem a casa, a encontraram escondida.

O ex-ministro da Energia, Rodrigo Guzmán, já havia sido preso em Trinidad. Os outros ministros buscados pelo MP são Arturo Murillo, Yerko Núñez, Luis Fernando López e Álvaro Coimbra.

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Fonte: G1

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