O resultado foi uma explosão em pleno ar, com destroços sendo arremessados a até 8 km do local de lançamento, em uma área pública para observação dos testes. “Isso será corrigido para ontem”, disse Musk.
Em sua configuração final para missões orbitais, a Starship terá 28 propulsores Raptor no primeiro estágio, um foguete Falcon Super Heavy, e mais seis na espaçonave propriamente dita.
O veículo será capaz de colocar até 100 toneladas de carga na órbita terrestre, 58% a mais do que as 63 toneladas do Falcon Heavy, atualmente o foguete mais poderoso da empresa.
Antes mesmo do acidente da última terça-feira a SpaceX havia decidido cancelar os protótipos SN12, SN13 e SN14 em favor do SN15, um novo design cuja construção está sendo concluída.
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“Ela tem centenas de melhorias de design na estrutura, aviônica, software e propulsores”, disse Musk. “Espero que uma dessas melhorias cubra esse problema (com a SN11). Se não, uma adaptação irá adicionar mais alguns dias” ao processo.
A empresa tem o ambicioso objetivo de fazer um lançamento orbital, combinando uma Starship e um Super Heavy, durante o mês de julho. A próxima evolução no design será a SN20: “estas espaçonaves terão capacidade orbital com escudos térmicos e um sistema de separação de estágios”, disse Musk no Twitter.
“A probabilidade de sucesso na subida é alta. Entretanto, veículos baseados no SN20 provavelmente precisarão de várias tentativas de voo para sobreviver uma reentrada a Mach 25 e pousar intactos”, completou.
Fonte: SpaceFlightNow
Fonte: Olhar Digital