Embraer recebe pedido de 100 eVTOLs para frota de "táxis voadores" na América Latina até 2026

Por Rogerio Magno em 04/10/2021 às 20:51:02

A Embraer publicou uma carta de intenções anunciando que produzirá 100 eVTOLs, os veículos elétricos de aterrissagem e pouso vertical, para compor a frota de táxis voadores da Avantto, uma empresa de compartilhamento de aeronaves.

A produção estará no encargo da Eve, subdivisão de desenvolvimento elétrica da montadora aeronáutica brasileira. O acordo prevê a entrega das aeronaves até o ano de 2026, numa ação conjunta para desenvolvimento de mobilidade aérea urbana cuja atuação se dará no Brasil e na América Latina.

Em nota, a Avantto se responsabilizará pela implementação dos sistemas, softwares e procedimentos responsáveis pelo compartilhamento da frota aérea, enquanto a Embraer entrará com as aeronaves. As instituições não deram detalhes do modelo, área de cobertura nem de estimativas de performance dos eVTOLs.

“A Avantto já é uma grande parceira da Embraer Aviação Executiva e estamos reforçando esse vínculo com um foco comum na sustentabilidade dessa próxima geração de transporte”, diz André Stein, CEO da Eve.

Proposta de eVTOLs pode expandir a partir de 2026

taxi voador eVTOL da Embraer sobrevoando os céus de São Paulo
Imagem: Divulgação/Embraer

Segundo a Embraer, o acordo de produção de táxis voadores pode ser o primeiro passo na expansão da malha aérea brasileira a partir de 2026. No comunicado, a fabricante anuncia que os serviços desenvolvidos entre a Aviantto e a Eve servirão de base para escalar operações com outras empresas do setor.

“Esses esforços focarão nos aspectos críticos da experiência do passageiro, a fim de criar um projeto que atenda a
todos os usuários, incluindo uma forma para maximizar a acessibilidade e a inclusão nas operações de embarque de eVTOL”, afirma a Embraer em comunicado.

Em paralelo, a empresa informa que o projeto de Gestão do Tráfego Aéreo Urbano desenvolvido pela EVE já possui aprovação da Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido (CAA). A elaboração se faz necessária para implementar a rota e operação das aeronaves de decolagem vertical nos usos comerciais.

Imagem: Divulgação/Embraer

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Fonte: Olhar Digital

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