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O número de casos ultrapassou os 200 mil por dois dias seguidos. É o recorde na França. França registra mais 200 mil infecções pela Covid num único diaA agência de saúde pública da França afirmou em um comunicado publicado na quinta-feira (30) que a ômicron é a variante do coronavírus dominante no país. Na semana passada, 15% das infecções eram atribuídas a ela.O avanço da variante era esperado –a ômicron também se tornou dominante em Portugal e no Reino Unido.LEIA TAMBÉMÔmicron: levantamento indica 31,7% de infecções pela variante no BrasilÔmicron já está em quase 90 países e se espalha mais rápido que delta, diz OMSÔmicron: as boas e más notícias da nova variante da Covid e o que tudo isso significaFoto de rua comercial em Bordeaux, em novembro de 2021Thibaud Mortiz/AFPO ministro francês da Saúde, Olivier Véran, declarou que 10% da população esteve em contato com alguém contaminado e que, diante da velocidade de circulação do vírus por causa da variante ômicron, “quem ainda não foi vacinado tem poucas chances de escapar” de uma contaminação.Recorde de infecçõesA França está testemunhando um "tsunami" de infecções de Covid-19. Na quarta-feira, o país registrou 208 mil casos novos, um recorde nacional e europeu, disse o ministro da Saúde, Olivier Verán, a parlamentares na quarta-feira. Na quinta-feira, o número também foi de mais de 200 mil notificações.O país quebrou recordes de Covid-19 várias vezes nos últimos dias. Os 180 mil casos de terça-feira já representam a maior cifra de um país da Europa, de acordo com dados disponíveis no site Covidtracker.fr."Isto significa que, 24 horas por dia, dia e noite, a cada segundo em nosso país duas pessoas francesas recebem um diagnóstico positivo de coronavírus", explicou Verán. "Nunca vivenciamos tal situação", disse ele, descrevendo o aumento de casos como "estonteante".Laboratórios tentam determinar incidência da variante ômicron no BrasilA situação dos hospitais já era preocupante por causa da variante Delta, alertou o ministro, e o impacto da nova variante Ômicron ainda não se fez sentir, algo que ele disse que acabará acontecendo. A gripe complicará as coisas ainda mais para os hospitais, acrescentou."Quanto à ômicron, eu não falaria mais em uma onda. Isto é uma correnteza, na qual várias ondas se combinam para formar uma onda maciça."O número global de infecções de Covid-19 atingiu altas recordes nos últimos dias. Isso tem sido atribuído à ômicron, que se dissemina rapidamente, mantendo muitos trabalhadores em casa e sobrecarregando centros de exames.Trabalho remotoO governo determinou esta semana que as pessoas precisarão trabalhar remotamente pelo menos três dias durante a semana. Se essa regra não for observada, as empresas poderão ser multadas.As empresas que não observarem a regra sobre trabalho remoto estarão sujeitos a uma multa de até 1.000 por empregado (R$ 6.300), podendo chegar a um total de 50 mil (R$ 315 mil).O projeto de multa ainda deve ser votado pela Assembleia Nacional. Mas um novo Protocolo Nacional das Empresas (PNE) foi publicado na quinta-feira (30) pelo Ministério de Trabalho francês.Veja os vídeos mais assistidos do g1