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Estação Espacial Internacional

Para 2030 e além: Biden e Harris ampliam missão da ISS para além da próxima década


Joe Biden e Kamala Harris, respectivamente o presidente e a vice-presidente dos EUA, ampliaram a manutenção da Estação Espacial Internacional (ISS) para além de 2030, orientando a agência espacial americana NASA a procurar seus parceiros internacionais para assegurar a continuidade das pesquisas realizadas na estrutura espacial de 420 toneladas.

A ISS fez a sua “estreia” em novembro de 1998, sendo montada ao longo de diversos lançamentos que carregaram as suas partes e as montaram já em órbita. Nela, astronautas de várias agências do mundo residem por amplos períodos de tempo, conduzindo pesquisas científicas que envolvem o impacto do ambiente espacial em vários campos, como botânica, medicina e diversos outros.

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Em órbita há mais de 20 anos, a ISS teve assegurada a continuidade de sua missão para a próxima década, evitando assim o fim de uma era de pesquisas científicas importantes no espaço (Imagem: 3Dsculptor/Shutterstock)

De uns anos para cá, cresceu a preocupação do que seria feito quando a missão da ISS chegasse ao “fim”, com alguns especulando a criação de outra estação – de caráter comercial – com auxílio da iniciativa privada. As preocupações só aumentaram quando a Rússia comunicou que pretende deixar a ISS até 2025.

De acordo com Bill Nelson, administrador da NASA, porém, não só nada muda, como a missão continua. Em um comunicado assinado por ele e publicado no blog da NASA, a agência afirma que já está em conversas com as agências espaciais europeia (ESA), japonesa (JAXA), canadense (CSA) e russa (Roscosmos) para definir novos parâmetros de continuidade.

“A Estação Espacial Internacional é um farol de colaboração científica pacífica internacional e, por mais de 20 anos, nos devolveu enormes desenvolvimentos tecnológicos, científicos e educacionais que beneficiam toda a humanidade. Estou muito contente que a administração de [Joe]] Biden e [Kamala] Harris tenham se comprometido a continuar a missão da ISS para além de 2030”, disse o administrador.

“A participação continuada dos EUA na ISS vai aprimorar a inovação e competitividade, bem como avançar a pesquisa e tecnologia necessárias para enviar a primeira mulher e a primeira pessoa de pele negra para a Lua sob o Programa Artemis da NASA, e pavimentar o caminho para enviar os primeiros humanos a Marte”, continuou Nelson. “À medida em que mais e mais nações se tornam mais ativas no espaço, fica cada vez mais importante que os Estados Unidos continuem liderando o mundo no crescimento de alianças internacionais e criando modelos de regras e normas para o uso pacífico e responsável do espaço”.

De acordo com a NASA, a ISS conta com um laboratório de microgravidade onde já foram realizadas mais de 3 mil pesquisas científicas pelas orientações de 4,2 mil cientistas ao redor do mundo. Em outros números, cerca de 110 países já colaboraram com atividades a bordo da estação, incluindo 1,5 milhão de estudantes de várias capacidades.

“Estender as operações para além de 2030 vai dar continuidade a mais uma década produtiva de avanços em pesquisas e permitir uma transição fluida de capacidades na baixa órbita da Terra para um ou mais destinos comercialmente operados ao final da década de 2020”, diz trecho do comunicado.

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