Em 6 de janeiro de 2021, milhares de eleitores e simpatizantes de Trump invadiram o prédio do Capitólio, sede do Congresso dos EUA, na tentativa de impedir que os legisladores certificassem a vitória do presidente recém-eleito, o democrata Joe Biden. Homem que virou símbolo da invasão ao Capitólio dos EUA é condenado
Os congressistas que investigam a invasão do prédio do Congresso dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021 pediram ao apresentador de televisão Sean Hannity que compartilhe informações a respeito da troca de mensagens entre ele e Donald Trump no dia.
Em uma carta divulgada na terça-feira (4), legisladores disseram ter obtido "dezenas de mensagens de texto" que Hannity, um âncora da Fox News próximo a Trump, enviou ao ex-presidente e a seu entorno antes do ataque à sede legislativa por parte de seguidores do republicano.
Foto de 6 de janeiro de 2021, dia da invasão ao Capitólio dos EUA, mostra policiais conversando com apoiadores do então presidente americano, Donald Trump, incluindo Jacob Chansley (à direita), do lado de fora do plenário do Senado
Manuel Balce Ceneta/AP
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Em 6 de janeiro de 2021, milhares de eleitores e simpatizantes de Trump invadiram o prédio do Capitólio, sede do Congresso dos EUA, na tentativa de impedir que os legisladores certificassem a vitória do presidente recém-eleito, o democrata Joe Biden. Cinco pessoas morreram no tumulto, e dezenas ficaram feridas.
"Estou muito preocupado com as próximas 48 horas", escreveu Hannity em uma dessas mensagens de texto na véspera da invasão, segundo a carta dos congressistas a Hannity.
Os legisladores Bennie Thompson e Liz Cheney, que lideram o comitê de investigação, escreveram uma carta aberta na qual perguntam a Hannity por que ele estava preocupado.
No texto, eles pedem a Hannity que agende um horário para uma entrevista com o comitê.
Na quinta-feira (5), Biden fará um discurso em lembrança do ataque. Nele, deve alertar sobre uma ameaça significativa às liberdades políticas tidas como garantidas, até agora, pela maioria dos americanos.
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