Tanto o coquetel da Eli Lilly quanto o que foi desenvolvido por Regeneron e Roche já foram suspensos anteriormente pelo FDA, que é o órgão de vigilância sanitária dos Estados Unidos. A revogação do órgão americano se deu justamente porque o medicamento não é efetivo contra a Variante ômicron.
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Após a decisão do FDA, a Anvisa solicitou explicações aos laboratórios Eli Lilly e Roche sobre a efetividade dos coquetéis contra a variante ômicron. Enquanto a Eli Lilly pediu pela revogação, a Roche manteve o pedido de liberação emergencial.
Medicamento não foi usado no Brasil
No Brasil, a principal razão para que o medicamento não fosse usado em larga escala foi a falta de aprovação na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec). Sem o aval do órgão, os medicamentos não podem ser incluídos no protocolo de atendimento do SUS.
Neste caso, as empresas ainda tinham a opção de introduzir os medicamentos na rede privada, o que é possível mesmo sem o aval da Conitec. Contudo, as empresas optaram por não ingressar no serviço privado, que não seria tão interessante para as companhias.
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