Decisão foi anunciada após a empresa já ter aplicado restrições a esta e outras redes sociais, depois de se negar a parar de checar informação sobre o ataque da Rússia na Ucrânia. Rússia ataca Ucrânia também no front cibernético
A Meta, empresa responsável pelo Facebook, anunciou que está proibindo a mídia estatal da Rússia de monetizar suas publicações na rede social. A decisão foi anunciada pelo chefe de política de segurança, Nathaniel Gleicher, na madrugada desta sábado (26).
“Mudanças já começaram a ser implementadas e continuarão no fim de semana”, disse Gleicher. Ele acrescentou que que a empresa também está proibindo a mídia estatal russa de veicular anúncios na plataforma em qualquer lugar do mundo.
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A empresa já havia aplicado restrições a esta e outras redes sociais da Meta depois que a plataforma se negou a parar de checar informação, de acordo com anúncio feito na sexta-feira (25).
"Os russos estão usando nossos aplicativos para se expressar e organizar atos", disse o vice-presidente da Meta, Nick Clegg, em um comunicado, na ocasião.
A reguladora de comunicações da Rússia anunciou nesta sexta-feira que estava "limitando o acesso" ao Facebook, que acusa de censurar e impor restrições a quatro meios de comunicação russos, coincidindo com a invasão da Ucrânia pelos militares russos.
Clegg disse que a plataforma "verifica" as informações publicadas por esses meios.
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O Facebook garante que um verificador externo - autorizado pela plataforma, mas independente - encontrou informações duvidosas em notícias e vídeos.
"Ontem, autoridades russas nos mandaram parar de verificar e alertar sobre o conteúdo publicado por quatro meios de comunicação controlados pelo Estado russo", escreveu Clegg.
"Nós recusamos. Como consequência, elas anunciaram que iriam restringir o acesso aos nossos serviços."