O Facebook também utilizou a nota para pedir desculpas aos usuários pelo apagão.
A empresa disse que origem do problema esteve numa manutenção corriqueira. O time de infraestrutura do Facebook emitiu um comando para avaliar a disponibilidade da capacidade da rede da empresa e derrubou todas as conexões por um excesso de demanda.
Isso acabou retirando os sites da empresa da rota do chamado "Border Gateway Protocol", ou BGP, que decide qual rota a rede deve pegar para que a informação chegue corretamente. Foi como se o "GPS" dos sites não conseguisse encontrar a rota para levar os usuários até as páginas.
Por volta das 12h50 desta segunda, o termo "WhatsApp" tornou-se o primeiro nos Trending Topics (os assuntos mais comentados) do Twitter no Brasil. Cerca de meia hora depois, o concorrente Telegram, passou a ser o segundo mais comentado – o serviço também registrou reclamações de usuários.
Às 13h10, o site Downdetector, que monitora reclamações sobre serviços da internet, registrava cerca de 40 mil queixas sobre o WhatsApp. Para o Instagram, eram cerca de 10 mil; para o Facebook, 5 mil.
O executivo Mike Schroepfer, diretor de tecnologia do Facebook, disse que a empresa enfrentava um "problema de rede", sem dar mais detalhes, pedindo "sinceras desculpas".
Ao g1, o Facebook informou que abriu investigação para apurar o motivo da instabilidade.
No Twitter, os perfis do Facebook e do WhatsApp postaram: "Estamos cientes de que algumas pessoas estão enfrentando problemas com o WhatsApp no momento. Estamos trabalhando para que as coisas voltem ao normal e enviaremos uma atualização assim que possível".
No perfil do Instagram no Twitter, foi publicado um post que diz: "O Instagram e amigos estão tendo um momento complicado agora e talvez você esteja com problemas para usá-los. Conte com a gente, estamos em cima disso".