O número de municípios atingidos passou de nove, no primeiro dia, a 20, no dia seguinte, e chegou a 39 nesta quinta-feira (16), mesmo com a chegada de homens da Força Nacional ao estado. Os atentados se concentram principalmente na região litorânea e no agreste.
Número de ataques por dia:
- 13/3 - 9 ataques;
- 14/3 - 20 ataques;
- 15/3 - 29 ataques;
- 16/3 - 39 ataques.
- Na noite de 13 de março e na madrugada do dia 14, 20 cidades do Rio Grande do Norte tiveram ataques a tiros e incêndios em prédios públicos, comércios e veículos;
- Entre os alvos dos criminosos estão um fórum de Justiça, duas bases da PM, uma prefeitura e um banco;
- Carros que estavam estacionados em ruas e em garagens públicas, além de uma loja de motos, também foram atingidos.
- Frota de ônibus foi recolhida;
- Universidades suspenderam aulas.
- A segunda noite registrou ataques violentos em Natal, e pelo menos outras sete cidades;
- Até então, 28 pessoas foram presas desde o início dos ataques, uma pessoa morreu em um confronto com a polícia e duas pessoas ficaram feridas durante ação dos criminosos;
- Na madrugada, 100 homens da Força Nacional chegaram ao estado para reforçar a segurança, o que não impediu os ataques.
- O transporte público voltou a circular na manhã desta quarta em Natal, mas foi recolhido novamente às garagens, por volta das 11h, após um ônibus ser incendiado.
- A Força Nacional comelou a atuar com 100 homens, mas não impediu a terceira noite de ataques;
- Um ônibus foi atacado por criminosos na Zona Oeste de Natal. Os bandidos abordaram motorista e passageiro, determinaram que ele saíssem e atearam fogo no veículo;
- Operação de trens e de ônibus foi suspensa;
- Seis suspeitos foram presos pela Polícia Militar após tentarem realizar um saque a um supermercado;
- Criminosos também atacaram um galpão da Urbana - companhia de coleta de lixo;
- Por volta das 23h, um posto de combustíveis foi atacado. Seis homens atearam fogo nas bombas;
- Dois veículos foram queimados no município de São Paulo do Potengi e carros do município de João Câmara foram destruídos também em incêndios.