Israel aprova acordo para libertação de 50 reféns do Hamas

Serão libertadas mulheres e crianças durante quatro dias; haverá cessar-fogo no período

Por Rogerio Magno em 21/11/2023 às 22:32:40
israelenses feitos reféns durante ataques do Hamas em 7 de outubro protestam em Latrun, durante marcha em direção a Jerusalém 17/11/2023 REUTERS/Ronen Zvulun

israelenses feitos reféns durante ataques do Hamas em 7 de outubro protestam em Latrun, durante marcha em direção a Jerusalém 17/11/2023 REUTERS/Ronen Zvulun

Após semanas de negociações, Israel aprovou um acordo com o Hamas, nesta terça-feira (21), pela libertação de reféns detidos pelo grupo armado na Faixa de Gaza. Isso acontece após uma série de reuniões das autoridades do governo de Benjamin Netanyahu.

Serão libertadas 50 mulheres e crianças durante quatro dias, de acordo com o gabinete do primeiro-ministro de Israel. Neste período, haverá um cessar-fogo.

A resolução foi aprovada por uma "maioria significativa" do gabinete de guerra do governo, em votação que durou mais de seis horas.

Os cidadãos capturados representam uma vantagem do Hamas sobre Israel. Mesmo que o grupo mantenha apenas uma fração dos cerca de 239 reféns que deteve em 7 de outubro, ainda manteria uma influência considerável sobre o país, que é conhecido por pagar um preço alto em negociações como essas.

Em 2011, Israel libertou mais de mil prisioneiros palestinos em troca de um único soldado, Gilad Shalit, que havia sido mantido refém por cinco anos.

Por outro lado, a liderança de Israel está sob enorme pressão interna para garantir a libertação dos cidadãos. A maioria dos israelenses aceita a libertação de milhares de prisioneiros palestinos mantidos em prisões israelenses como parte de qualquer acordo de troca.

Fonte: CNN BRASIL

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