A uma semana do 8 de janeiro, governo monitora mensagens sobre eventuais protestos

Inteligência da Secretaria da Segurança do DF observa mensagens e diz que equipes estarão de prontidão para evitar ataques

Por Rogerio Magno em 02/01/2024 às 08:11:50
Plano de segurança deve ser definido até quinta-feira (4) Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Plano de segurança deve ser definido até quinta-feira (4) Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A uma semana de os atos criminosos do 8 de janeiro de 2023 completarem um ano, o setor de inteligência da Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal monitora grupos em redes sociais que discutem a possibilidade de protestos para o dia.

Os diálogos, no entanto, são tratados – pelo menos por ora – como conversas sem potencial de grande mobilização na Esplanada dos Ministérios.

Na próxima segunda-feira (8), representantes dos Três Poderes vão se reunir em uma cerimônia para demonstrar repúdio e vitória da democracia contra os ataques criminosos que destruíram patrimônio das sedes do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF).

A secretaria deve fechar um plano de segurança na próxima quinta-feira (4). O esquema está sendo montado em conjunto com Ministério da Justiça, Polícia Federal e Polícia Legislativa, além do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

O governo do DF ainda não decidiu se fechará as vias de acesso aos prédios dos Três Poderes. Mas as forças de segurança já foram colocadas de prontidão para atuar caso seja necessário.

Ao todo, mais de 500 policiais militares devem ser escalados para a segurança nos arredores dos prédios da região.

Ato de 8 de janeiro

O ato marcado para o dia 8 de janeiro contará com uma sessão solene no Congresso Nacional. Em entrevista à CNN, o ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, disse que o governo planeja o que chamou de "festa da democracia".

Governadores e prefeitos das capitais também serão convidados a participar da solenidade, além de magistrados dos tribunais superiores. Nomes aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no entanto, já avisaram que não devem participar.

Fonte: CNN BRASIL

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