Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Geral

Pico do Cabugi: Como um vulcão (inativo) pode mudar a história do Brasil

Angicanos, como o Empresário Paulinho Loló, já começam a se manifestar a favor desta possibilidade real


Pico do Cabugi, vulcão inativo (Imagem: Marinelson Almeida Silva/Wikimedia Commons)

Onde o Brasil foi descoberto? Se você for curioso e jogar a pergunta no Google (ou gostar de História e puxar na memória), provavelmente topará com uma resposta que vá nesta linha: Pedro Álvares Cabral desembarcou em Porto Seguro, no litoral sul da Bahia, em 22 de abril de 1500 – ano em que "descobriu" o Brasil. Mas há quem discorde da parte geográfica desta história, graças a um vulcão inativo.

Para quem tem pressa:

Antes, contexto: a "versão oficial" da história se baseia num documento considerado uma espécie de certidão de nascimento do Brasil: a carta escrita por Pero Vaz de Caminha (1450-1500), integrante da comitiva de Pedro Álvares Cabral (1467-1520), para comunicar ao rei lusitano dom Manuel 1º (1469-1521) o "achamento" de novas terras, conforme publicado pela BBC Brasil.

Nesta carta, Pero Vaz de Caminha descreve um monte. A "versão oficial" considera que o tal monte é o Monte Pascoal, na Bahia. Mas diversos historiadores e pesquisadores afirmam que os portugueses avistaram, na verdade, o pico do Cabugi – único vulcão inativo no Brasil que conserva sua forma original, localizado perto do litoral do Rio Grande do Norte. "Toda a condição de vento no Atlântico é favorável à chegada das embarcações de Cabral aqui [Rio Grande do Norte]", diz a professora de turismo Rosana Mazaro, em entrevista ao jornal O Globo.

"Terra à vista!": mas qual terra?

O primeiro a cantar essa bola foi o historiador (potiguar, diga-se) Lenine Barros Pinto, nos livros Reinvenção do Descobrimento (1998) e Ainda a Questão do Descobrimento (2000). O pesquisador aponta que Cabugi é o Monte Pascoal e o município vizinho de Touros (RN) corresponde à Porto Seguro, onde os portugueses teriam desembarcado pela primeira vez no Brasil.

Os argumentos que questionam a "versão oficial" se escoram principalmente nas correntes marítimas do Atlântico. A professora de turismo, que também se diz "navegadora oceânica", explica: "Depois de Cabo Verde, em oito graus de latitude Norte, você tem área de calmaria. Em seguida, o navegador encontra os ventos alísios e a corrente que cruza Fernando de Noronha, que o jogam violentamente para a costa do Rio Grande do Norte."

Outros dois pontos são cruciais no questionamento à "versão oficial" da chegada de Cabral no Brasil: lagoas de água doce e o marco mais antigo do Brasil.

Revisando a história do Brasil

O engenheiro civil Manuel Oliveira Calvanti acolheu a tese do historiador Lenine Barros Pinto e partiu para Portugal para conhecer mais detalhes sobre a carta escrita por Pero Vaz de Caminha, segundo o UOL.


Estive em Portugal, na Torre do Tombo, e averiguei dezenas e dezenas de livros, analisei as correntes marítimas, a plataforma continental, as correntes aéreas, e por aí segue todo o trabalho para demonstrar essa teoria.

Manuel Oliveira Calvanti, autor do livro "1500: de Portugal ao saliente Potiguar"

Tomando como embasamento todas estas possibilidades, os angicanos já começam a utilizar as redes sociais numa demonstração latente de apoio ao propósito de que, foi o Pico do Cabugi e não o Monte Pascoal que os portugueses avistaram ao chegar ao nosso país em meados do ano 1500.

Citamos como exemplo o depoimento consistente apresentado nas redes sociais pelo Empresário angicano Paulinho Loló, o qual iremos reproduzir na integra aqui nesta matéria, vivendo a expectativa de que outros angicanos, assim como ele, possam "comprar essa briga", que traria muitos dividendos para o nosso município de Angicos, já que, o Pico do Cabugi, pertence a sua área geográfica.


Acompanhem a seguir a postagem via redes sociais publicada pelo Empresário angicano Paulinho Loló:

Olhem que coisa mais linda! Um site de nível nacional divulgando o que seria o " redescobrimento " do Brasil, um novo ponto de partida. O nosso estado tem um potencial turístico gigante, muito ainda a ser explorado. Digamos que esse seria o turismo da verdade a respeito do descobrimento. Sinceramente não sei o que está faltando para se comprar essa ideia, haja vista que só vejo benefícios para o nosso estado. Todos que estão lendo esse texto tem em mente que o nosso país foi descoberto em Porto Seguro/BA e foi avistado o Monte Pascoal, só que os livros de história terão que ser refeitos, constando Touros/RN e pico do Cabugi. A história sendo recontada e o nosso RN como protagonista. É algo promissor para um estado que ainda precisa pensar e muito no futuro, nunca esquecendo do seu passado! De Touros a Angicos, essa luta é de todos.

Olhar digital e CNRN

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!