O suspeito de matar a psicóloga Fabiana Veras estava em busca de informações sobre uma ex-companheira, amiga da vítima. Essa é a linha de investigação da Polícia Civil que poderá explicar a motivação para o assassinato.
A explicação foi dada em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (24) por delegados da Polícia Civil, que elucidaram o crime em menos de 24 horas.
De acordo com o delegado Márcio Lemos, diretor da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os policiais conseguiram extrair do suspeito que "o intuito dele realmente era ter informações da ex através da psicóloga".
O delegado também disse que a participação do Itep foi fundamental para o trabalho de investigação porque no local ainda tinha rastro de sangue e por todo o condomínio haviam provas cruciais para comprovar a autoria do crime.
O delegado explicou que o suspeito chegou a descartar material do crime no lixo do condomínio.
Foi nesse material que os policiais conseguiram encontrar um celular quebrado e recuperar o IMEI, constatando que se tratava do celular da psicóloga Fabiana Veras.
"Trata-se de um sujeito altamente perigoso. Tinha uma pistola no carro dele. Algumas armas que o ITEP vai fazer a comparação pra ver se foram usadas; umas facas, dois socos ingleses. ( .) Então é um sujeito Talvez não seja o único crime que ele praticou", comentou.
Quem também participou da entrevista foi o delegado de Assu, Valério Kuerten. Ele explicou que desde o momento que começou a investigação, por volta das 18h30 de ontem, os policiais permaneceram em diligência para prender o suspeito.
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