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Família de mulher grávida e filha de 4 anos assassinadas há um ano na Grande Natal protesta contra soltura de suspeito


Após pedido da defesa, Justiça determinou que homem apontado como autor do crime use tornozeleira eletrônica. Família faz protesto contra soltura de suspeito de assassinato de mãe e filha na Grande Natal

Sérgio Henrique Santos/ Inter TV Cabugi

Um ano e quatro meses após o assassinato de uma mãe grávida e de sua filha de apenas 4 anos, o crime não é esquecido na comunidade Currais, na zona rural de Nísia Floresta, região metropolitana de Natal. A família das vítimas fez um protesto no fim da tarde desta quarta-feira (21) contra a soltura de um dos acusados pelo crime.

Usando cartazes e camisetas e homenagem à mulher, à menina e ao bebê que ainda estava na barriga, os familiares pediram justiça. O crime aconteceu no dia 2 de junho de 2019. A família voltava de uma fazenda em uma bicicleta, quando foi cercada e baleada por dois criminosos que tinham armado uma emboscada e estavam escondidos em um matagal.

Mayara Maria da Silva estava grávida de 4 meses e morreu aos 20 anos. A filha dela, Lara Emily da Silva Lima, de 4 anos, também foi assassinada. As duas foram mortas ao lado do pai da menina, que, segundo a polícia, era o verdadeiro alvo dos criminosos, por causa de um desentendimento. O homem foi baleado, mas sobreviveu.

Mayara Maria da Silva, de 20 anos, e Lara Emmilly, de 4 anos, foram executadas a tiros em Nísia Floresta, na Grande Natal. Mulher estava grávida.

Reprodução

"Elas nunca fizeram mal a ninguém. Isso que eles fizeram não tem perdão. Não tem perdão. A gente quer Justiça, quer os assassinos atrás das grades", disse Josielma Modesto da Silva, irmã de Mayara.

O crime aconteceu na rodovia RN-002, perto da comunidade onde a família morava. No local, há duas cruzes com os nomes das vítimas. A família ainda fez uma capela em homenagem à mãe e filha.

Os principais suspeitos do crime são um homem adulto e um adolescente que, na época, tinha 16 anos e também foi apreendido. A casa de um deles chegou a ser queimada por pessoas revoltadas com o crime, no dia do sepultamento das vítimas.

A defesa do homem pediu e a Justiça atendeu a revogação da prisão no último dia 13 de outubro. O argumento foi de que ele estava preso há cerca de 1 anos, sendo réu primário e que existe dúvida sobre a real autoria do crime.

Na Comarca de Nísia Floresta, com parecer favorável do Ministério Público, o juiz Tiago Neves Câmara revogou a prisão e estabeleceu condições ao preso, como usar tornozeleira eletrônica, comparecer a todos os atos do processo e permanecer em casa das 20h às 6h e nos fins de semana.

A família das vítimas ficou revoltada com a decisão, diz que o crime foi bárbaro e que o homem deveria permanecer na cadeia. "Eu não consigo dormir, eu tenho insônia depois do que aconteceu. Eu tenho uma irmã que é depressiva. A gente sofre muito por causa disso", disse Neide Maria, irmã da Mayara.

G1

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