Redação: professor dá dicas de caminhos para tirar nota máxima na prova

Por Rogério Magno em 29/11/2020 às 08:44:38
Estudar a Constituição brasileira, o ECA e os Direitos Humanos são algumas das recomendações para garantir um bom desempenho no Enem. Professor dá dicas de como se dar bem na redação do Enem

Cileide Siqueira

Temida por muitos candidatos, a prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é considerada uma das mais importantes de todo o concurso. A banca examinadora propõe um texto dissertativo-argumentativo, que deve ser escrito em até 30 linhas, apresentando uma intervenção para um problema de conjuntura social.

Tão importante quanto cronometrar o tempo, controlar as emoções, seguir os textos motivadores e entender as regras de construção textual, como organização de parágrafos de introdução, desenvolvimento e conclusão, é atentar-se para a prática de algumas estratégias que podem ser adotadas durante o período de preparação para o tão aguardado dia da prova. Ler e estudar a Constituição Brasileira de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, podem ser um caminho promissor na busca pela nota 1000.

"Ter conhecimento da Constituição, do ECA e dos Direitos Humanos, além de garantir ao candidato uma clareza acerca dos direitos e deveres como cidadão, proporciona também um arcabouço jurídico absolutamente significativo e que, na redação, funciona como argumento de autoridade. Ele é fundamental para que o indivíduo consiga expressar-se em níveis argumentativos. O argumento jurídico desses três documentos é a base para o início de quase todos os temas de produção textual", lembra o professor de Língua Portuguesa das duas unidades do Colégio Salesiano de Natal, Frederico Lima.

Reescrever textos produzidos ao longo do ano é outra ideia bem-vinda e que deve ser replicada pelos inscritos no Enem. A estratégia, segundo o professor Frederico, facilita a detecção de erros através da análise minuciosa das competências cobradas pelo Exame, que são: domínio da escrita formal da língua portuguesa; compreender o tema e não fugir do que é proposto; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação e respeito aos direitos humanos.

"Se você simplesmente lê, você esquece mais rápido. Se você refaz, você está reproduzindo e criando um canal entre mente e escrita, o que é fundamental para a sedimentação de determinados conhecimentos que são necessários para atingir a nota máxima. Isso também ajuda o candidato a conseguir ter mais noção de espaço textual", acrescenta.

Estudando de forma remota por conta da pandemia, Leonardo Araújo, de 17 anos, segue à risca as orientações do professor Frederico Lima. Assim como muitos candidatos, o adolescente está na expectativa de tirar a nota máxima na redação e de ser aprovado em medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). "Espero que o tema da redação deste Enem seja tão surpreendente quanto o do ano passado, que abordou sobre a democratização do acesso ao cinema no Brasil. Estou muito confiante, pois escrevo bastante durante a semana, corrijo minhas redações, aprendo com meus erros e sinto-me preparado para tirar a nota mil", garante o futuro universitário.

Leonardo Araújo, de 17 anos, está se preparando para o Enem

Arquivo pessoal

Fonte: G1

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