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William Barr afirma que as acusações existentes não apontam para problemas sistêmicos. Presidente ainda tenta mudar resultado eleitoral que deu vitória a Joe Biden. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante entrevista coletiva sobre coronavírus, ao lado do promotor-geral William Barr, e da coordenadora da Casa Branca à resposta ao coronavírus, Debbie Birx, em Washington, em foto de marçoReuters/Jonathan ErnstO procurador-geral e Secretário de Justiça dos Estados Unidos, William Barr, afirmou nesta terça-feira (1º) que não há qualquer indício de fraude capaz de mudar o resultado das eleições de novembro, vencidas pelo democrata Joe Biden."Até agora, não vimos fraude em uma escala que poderia ter dado um resultado diferente na eleição", disse Barr em entrevista à agência Associated Press.A declaração, mais uma vez dada por uma autoridade do país, reforça o rechaço às tentativas do presidente Donald Trump em reverter a derrota. Eleito, Biden deve tomar posse em 20 de janeiro.Na entrevista, Barr enfatizou que as alegações de fraude ficam restritas a circunstâncias ou atores muito particulares. "Não são acusações sistêmicas, e essas foram derrubadas", comentou o secretário.Rapidamente, a equipe legal de Trump rechaçou a visão de Barr e disse que o secretário não investigou as denúncias de fraude. "Vamos continuar perseguindo a verdade pelo sistema judiciário e legislativo dos estados", afirma a nota afirmada pelos advogados Rudy Giuliani e Jenna Ellis.Trump acumula derrotasO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participa de teleconferência com militares, no Dia de Ação de Graças, na Casa Branca, na quinta-feira (26)AP Photo/Patrick SemanskyDe saída, o presidente até o momento coleciona derrotas em diferentes instâncias judiciais e demonstrou descontentamento com governadores republicanos de estados que, neste ano, deram vitória a Biden, principalmente Geórgia e Arizona.Enquanto Trump ainda tenta mudar as eleições, diversos estados já certificaram os números das urnas — etapa burocrática que confirma os resultados antes da votação no Colégio Eleitoral. Entre eles, estão Arizona, Geórgia, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin.