Brian Sicknick foi morto após a invasão do Capitólio em 6 de janeiro 2021. Suspeitos teriam disparado um produto químico contra o agente. Eles não respondem diretamente pela morte do policial. O policial do Capitólio dos EUA, Brian Sicknick, que foi morto na invasão à sede do Congresso americano em 7 de janeiro 2021
Polícia do Capitólio via AP
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos ordenou, nesta segunda-feira (15), a prisão de dois homens suspeitos por atacar o agente da Polícia do Capitólio Brian Sicknick, morto após a invasão à sede do Congresso americano em 6 de janeiro 2021, com uma substância química.
Julian Khater e George Tanios são investigados pelo uso de um forte spray irritante – conhecido nos EUA como bear spray – contra três policiais, entre eles Sicknick, que tentavam conter a entrada de extremistas no Capitólio dos EUA.
Os dois suspeitos não são acusados de estar diretamente ligados à morte do agente.
O FBI, polícia federal americana, disse que Khater e Tanios "pareciam movimentar substâncias químicas ao mesmo tempo em que outros vândalos tentavam remover as barreiras que evitavam a entrada no edifício".
A polícia disse ainda que um vídeo do dia do ataque mostra Khater indo em direção a Tanios, enquanto pede pelo spray. Segundo a gravação, Tanios teria pedido que ele esperasse, e teria dito que "ainda não era a hora".
Quem era o policial?
Brian Sicknick era policial do Capitólio desde 2008 e foi espancado e morto pelos apoiadores de Trump.
Natural de South River, Nova Jersey, Sicknick serviu na Guarda Aérea Nacional em seu estado e sua família diz que servir à carreira policial era seu grande sonho.
Após ser atingido na cabeça por um extintor, ele chegou a retornar à base de sua divisão. Ele desmaiou no trabalho e foi transferido para um hospital, onde morreu no dia seguinte.
As cinzas do policial foram veladas na rotunda do Capitólio, em Washington D.C., e depois levadas para o cemitério de Arlington, uma grande honraria militar.
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